Radiologia

Radiografia (Raios-X Simples)

Fonte: http://www.radiacao-medica.com.br

Apesar do desenvolvimento de tecnologias mais novas, tais como tomografia computadorizada (CT), imagiologia de ultrassom e imagiologia de ressonância magnética (MRI), raios-X de filme simples continuam sendo uma importante ferramenta para o diagnóstico de muitos distúrbios. Em radiografia, um feixe de raios-X, produzido por um gerador de raios-X, e transmitido através de um objeto, por ex., a parte de um corpo a ser examinado. Os raios-X são absorvidos pelo material e passam por ele em diferentes quantidades dependendo da densidade e composição do material. Os raios-X não absorvidos passam através do objeto e são gravados em um filme sensível a raios-X.

Enquanto o osso absorve raios-X particularmente bem, tecidos moles tais como fibra muscular, a qual possui uma densidade mais baixa do que o osso, absorve menos raios-X. Isso resulta em um contraste familiar visto nas imagens de raios-X, com ossos mostrados em áreas mais claras e áreas negras dos tecidos. (Figure 2) 2. Isso faz os raios-X convencionais bastante apropriados para examinar os ossos e tecidos densos como em imagens dentárias e detecção de fraturas ósseas. Outras utilizações da radiografia incluem o estudo de órgãos no abdômen, tais como fígado e bexiga; radiografia de tórax para doenças do pulmão, tais como pneumonia ou câncer de pulmão e mamografia para busca de câncer de mama. A fluoroscopia de raios-X é utilizada para detectar um número de doenças associadas ao estomago e intestino, genitália e trato urinário.

Tradicionalmente, imagens de raios-X médicos são expostos em filmes fotográficos, o qual requer processamento antes que possam ser visualizados. Os sistemas de processamento de filmes tradicionais ocupam muito espaço em hospitais e nos consultórios médicos. Raios-X digitais, que resolvem estes problemas, tornaram-se, portanto cada vez mais populares na radiografia. Similar a uma câmera digital, um detector eletrônico é utilizado ao invés de um filme. Esta “imagem eletrônica” é processada por um computador, permitindo esta ser guardada digitalmente e vista na tela imediatamente sem processamento.

O exame de raios-X fornece imagens rápidas, de alta qualidade e são relativamente baratas. O tempo médio para os exames de filmes simples não leva mais do que 10-15 minutos e não requerem preparação especial do paciente. O operador, geralmente o radiografista (também conhecido como técnico de raios-X), seleciona a quantidade e tipo de raios-X para ser utilizado de acordo com o tamanho do paciente, o tecido ou parte do corpo a ser examinado e a quantidade de contraste da imagem necessário. Por causa do movimento, por exemplo, dos pulmões e diafragma, a imagem pode ficar borrada, por este motivo geralmente é solicitado prender sua respiração durante a exposição. A imagem dos raios-X é estocada em um pedaço de filme que é chamada de radiografia. Estas são interpretadas por um médico especialista treinado, conhecido como radiologista.

A radiação ionizante utilizada na produção das imagens de raios-X é carcinogênica e a exposição contínua a estes raios ao longo do tempo pode causar dano ao corpo e aumentar o risco de câncer. Entretanto, especialistas consideram que os benefícios de um diagnóstico e tratamento precisos compensam o pequeno risco envolvido no exame.

Uma vez que o desenvolvimento embrionário é muito mais sensível aos efeitos da radiação ionizante que nos pacientes adultos, o exame de raios-X de qualquer parte do corpo não é recomendado para mulheres grávidas. Os riscos dos raios-X são maiores para crianças pequenas e bebês em gestação e o médico deve ter isso sempre em mente quando decidir sobre a necessidade de um exame por imagem utilizando raios-X.


Densitometria Óssea

Fonte telemedicina Morsch

A Densitometria Óssea é um exame capaz de identificar a osteoporose já em estágios iniciais antes mesmo de aparecer no raio x. Vale ressaltar que o estágio inicial de perda óssea se chama osteopenia e quando está mais avançado é chamado de osteoporose.

A osteoporose é uma doença sistêmica que se manifesta, majoritariamente, em mulheres acima dos 40 anos (ou no período da menopausa). Ocorre quando o organismo pouco a pouco deixa de produzir material ósseo suficiente e, como o próprio nome indica, os ossos tornam-se porosos.

À medida que ficam mais fracos e fragilizados, os ossos estão mais susceptíveis a sofrer fraturas e, uma simples queda em casa, que não seria nada muito grave, pode se tornar motivo de preocupação.

Ao falar sobre exames baseados em diagnóstico por imagem, tudo começa com o raio-X, que é o mais simples de todos, por oferecer uma imagem em que todas as camadas do corpo estão sobrepostas, dificultando a visualização do médico (no entanto, dependendo do caso, especialmente os mais simples, ele ainda é indicado).

Quando observamos a presença de osteoporose no Raio X, indica que já houve perda de pelo menos 30% da massa óssea. Nesse cenário, não existe medicação milagrosa que reverta o quadro, o médico indica tratamento para parar a doença.

O aparelho utilizado para a densitometria óssea é extremamente moderno, por isso, o exame é rápido e não provoca dores ou desconforto para o paciente. Ele se vale de uma técnica chamada de DXA e concentra-se nas zonas que podem sofrer fraturas com maior facilidade:

  • Coluna lombar,
  • Região ao redor do fêmur
  • Terço distal do rádio

Outra vantagem é que durante esse exame, o paciente fica exposto a uma quantidade muito pequena de radiação, menor que de um raio-X simples.

Um técnico em radiografia pode fazer o exame, mas o diagnóstico deve ser dado por um médico especializado. Na falta desse profissional (ou quando ele não está disponível na clínica em tempo integral), a telemedicina torna-se uma aliada do exame, ao viabilizar a elaboração de laudos médicos à distância!

Isso significa que, depois que o paciente faz a densitometria, o resultado pode ser enviado pela internet a uma plataforma de telemedicina, como a telemedicinamrosch onde um médico especialista acessa o exame de qualquer lugar, interpretar e fornece o laudo em minutos.

A tecnologia permite a facilidade de acabar com as noções de distância para inaugurar um mundo onde todos estão conectados. E por que não utilizar isso a favor da saúde e da qualidade de vida?


Radiografia dental

Fonte: colgate.com.br

http://www.ident.com.ar/images/radiografia-dental-panoramica.jpg

Raios-X, também conhecidos como radiografias, são parte essencial de qualquer tratamento dentário. Eles podem ajudar em diagnósticos, mas podem também ser preventivos, auxiliando o dentista a diagnosticar potenciais problemas de saúde bucal de um paciente antes de se tornarem um grande problema. Uma radiografia é um tipo de energia que passa pelos tecidos mais finos e é absorvido por tecidos mais densos. Dentes e ossos são muito densos, por isso absorvem raios-x, sensibilizando menos o filme radiográfico.

As radiografias são divididas em duas categorias principais, intrabucal e extrabucal. Intrabucal é uma radiografia feita no interior da boca. Uma radiografia extrabucal é feito por fora da boca.

Radiografias intrabucais são o tipo mais comum de radiografia feita em um consultório dentista. Eles oferecem um grau elevado de detalhes do dente, do osso e dos tecidos de suporte da boca. Esses radiografias auxiliam o dentista a:

  • Encontrar cárie
  • Visualizar as raízes do dente
  • Verificar a saúde da área óssea ao redor do dente
  • Determinar se doenças periodontais são uma questão de cuidado bucal
  • Verificar o estado dos dentes em desenvolvimento
  • Prevenir outras doenças

Os benefícios das radiografias são bem conhecidos: eles auxiliam dentistas a diagnosticar problemas comuns, como cárie, doenças periodontais e alguns tipos de infecções. As radiografias permitem ver por dentro do dente e abaixo da gengiva, para avaliar a saúde do osso e os tecidos de suporte que mantém os dentes no lugar.

Há vários tipos de radiografias que um dentista pode utilizar, que dependerá muito do tratamento e das informações que o dentista precisa extrair.

  • Periapical Oferece uma visão do dente inteiro, da coroa ao osso que sustenta o dente.
  • Interproximal Esse tipo de radiografia mostra ao dentista como é a mordida (como se dá a oclusão) e ajuda a determinar se há cárie entre os dentes.
  • Panorâmica Oferece uma visão mais ampla: dos dentes, da mandíbula, seios paranasais e da articulação da mandíbula. É normalmente solicitado quando o paciente necessita realizar um tratamento ortodôntico ou colocar um implante.
  • Oclusal Oferece uma visão clara do assoalho bucal para mostrar a mordida vista de cima. Esse tipo de radiografia mostra como está o desenvolvimento dos dentes das crianças.

Essas radiografias são tiradas no consultório de um dentista ou uma clínica de radiologia. Primeiramente, você receberá um avental pesado de chumbo que você deve vestir para proteger seu corpo da radiação.

O profissional te posicionará para gerar a radiografia. Esse processo é indolor e será repetido até que sejam obtidas imagens de sua boca inteira. O uso de radiografias digitais oferece menos radiação ao paciente, além de ser mais rápido.

Radiografias são muito seguras e expõem você ou seus filhos a uma quantidade mínima de radiação. Quando todas as precauções padrão de segurança são tomadas, os equipamentos atuais de radiografias são capazes de eliminar as radiações desnecessárias e permitem ao dentista focar o feixe de raio-x em uma parte específica da boca. Filmes de alta velocidade permitem ao dentista reduzir a quantidade de radiação que o paciente recebe. Um avental de chumbo protege todo o corpo da radiação.


Ressonância Magnética (Parte 2)

Fonte: Telemedicina Morsch

Vantagens da ressonância magnética

Uma das principais vantagens desse exame é o fato de não utilizar radiação ionizante. O paciente é colocado dentro de um aparelho semelhante a um tubo e, em seguida, o técnico responsável pela realização da ressonância ativa a emissão de ondas de rádio, que percorrem a parte do corpo escolhida para o exame, mapeando-a.

Para que esse mapeamento seja correto, o paciente precisa ficar imobilizado, pois um deslocamento de apenas 3 milímetros pode inutilizar completamente o procedimento.

Como é feita uma ressonância?

Em linhas gerais, a execução da ressonância magnética costuma durar cerca de 15 minutos e não provoca nenhum tipo de dor. Alguns pacientes podem sentir desconforto por ficarem em um espaço fechado e sem poder se mover.

No horário marcado o paciente é preparado, colocando um avental do serviço, feito perguntas sobre uso de próteses metálicas, uso de marcapasso, medo de lugares fechados, medicamentos que usa, cirurgias prévias, motivo do exame.

Após assinar um termo de consentimento ele é levado para a sala de exame, é deitado na mesa do exame que leva para o interior do aparelho.

Durante a execução dos cortes com emissão de ondas de rádio ocorre a formação de um barulho alto, incomodativo, por isso é colocado um protetor de ouvido e junto com a mão do paciente fica um dispositivo para chamar e técnico no caso de algum desconforto.

Durante todo o tempo o técnico que fica numa sala ao lado monitorando se comunica com o paciente por meio de um interfone e presta toda a ajuda necessária para reduzir ao máximo o desconforto do paciente.

Após a finalização do exame o paciente é conduzido para a sala de vestir, se troca e é liberado, orientado para pegar o resultado do exame depois de 3 dias a 1 semana.

Neste momento entra a telemedicina. Se a Clínica de radiologia contratar os serviços de telemedicina, consegue liberar o exame em até 30 minutos ou imediatamente nas urgências. Ajudando o paciente a fazer o diagnóstico rápido e reduzindo os custos para a Clínica de radiologia.

Indicações da ressonância

Ela pode ser solicitada em diversas situações:

1-Diagnosticar esclerose múltipla 
2-Diagnosticar tumores na glândula pituitária e no cérebro 
3-Diagnosticar infecções no cérebro, medula espinal ou articulações 
4-Visualizar ligamentos rompidos no pulso, joelho e tornozelo 
5-Visualizar lesões no ombro 
6-Diagnosticar tendinite 
7-Avaliar massas nos tecidos macios do corpo 
8-Avaliar tumores ósseos, cistos e hérnias de disco na coluna 
9-Diagnosticar derrames em seus estágios iniciais 

A telemedicina é bastante útil quando o paciente precisa de uma ressonância com resultado rápido feito por um radiologista especialista em uma determinada área do corpo, pois pode ser realizada em qualquer lugar.

Quando a clínica ou o hospital não contam com um especialista para avaliar as imagens e emitir o laudo, elas podem ser enviadas para um médico de outra cidade, estado e até país, para que sejam analisadas à distância, usando uma plataforma de Telemedicina.

Por conta disso, a telemedicina representa um avanço ainda maior da tecnologia usada a serviço da saúde. Graças a ela, locais mais retirados, nos quais o corpo clínico dos centros de saúde é mais limitado,  podem contar com exames precisos e detalhados como a ressonância, recebendo os laudos médicos em poucas horas, sem que o paciente precise se deslocar para centros maiores.


Parcerias e convênios

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