Fonte: GRUBER, J.; KAMEYAMA, M. M. O papel da Radiologia em Odontologia Legal. Pesqui Odontol Bras, v. 15, n. 3, p. 263-268, jul./set. 2001.
A identificação pessoal é de suma importância em Medicina Forense, tanto por razões legais como humanitárias, sendo muito frequentemente iniciada antes mesmo de se determinar a causa da morte. Muitos indivíduos são vítimas de homicídios ou encontram-se desaparecidos e a investigação desses casos depende primeiramente da correta identificação. Assim, o processo de identificação passou a ser considerado parte essencial da autópsia forense. Métodos rotineiros de identificação incluem reconhecimento visual de vestimentas, de objetos pessoais, de impressões digitais, análises de DNA, bem como investigação médica, esquelética, sorológica, de cabelos e de dentes4,10,30. Outros métodos envolvem impressões labiais37 e análises específicas de peculiaridades morfológicas da dentição6 . Na maioria dos casos em que os corpos se encontram decompostos, esqueletizados, fragmentados, queimados ou mutilados por qualquer outra razão, é extremamente comum a dentição estar intacta e fornecer informações preciosas para o processo de identificação4,11,23,31. Isto é particularmente verdadeiro no caso de vítimas de incêndios23 e de desastres em massa17,22. Assim, apesar da grande abundância de técnicas possíveis, as utilizadas em Odontologia Legal são extremamente valiosas para este propósito34,28. Historicamente, a aplicação da radiologia em ciência forense foi introduzida em 1896, apenas um ano após a descoberta dos raios X por Roentgen, para demonstrar a presença de balas de chumbo na cabeça de uma vítima9 . SCHÜLLER33 (1921) propôs a possibilidade de se utilizar imagens radiológicas dos seios faciais para fins de identificação. Após essa publicação, muitas outras surgiram; finalmente, em 1927, CULBERT; LAW5 relataram a primeira identificação radiológica completa. SINGLETON35 (1951) empregou essa técnica num trabalho de identificação de corpos de um desastre em massa. Desde então, cirurgiões-dentistas com treinamento especial e experiência em Odontologia Forense têm sido freqüentemente requisitados para colaborar no processo de identificação de corpos individuais e de desastres em massa. O presente artigo de revisão tem por objetivo mostrar, de forma resumida, os avanços e principais métodos radiológicos empregados nos últimos 25 anos em Odontologia Legal.
CUIDADOS NA MANIPULAÇÃO DE RESTOS MORTAIS E NA OBTENÇÃO DE RADIOGRAFIAS INTRA-ORAIS
A obtenção de radiografias intra-orais de boa qualidade em pacientes vivos, em geral, não apresenta grandes dificuldades. Entretanto, quando este tipo de radiografia deve ser feito em dentições de pessoas falecidas, cujos tecidos moles perderam a elasticidade ou se tornaram rígidos (rigor mortis), a inserção do filme, bem como sua reten- ção na posição correta entre a língua e a superfície lingual dos dentes, oferece, freqüentemente, algumas dificuldades. Particularmente complicada torna-se esta operação em corpos parcial ou totalmente carbonizados, devido à natureza extremamente frágil dos restos dentais. O uso de força para a introdução do filme pode acarretar a destruição da dentição, com perda subsequente de informações cruciais29. DELATTRE7 (2000) publicou um procedimento sistemático especificamente para a identificação odontológica de restos humanos carbonizados. O artigo discute, por meio de fotografias, as condi- ções encontradas em vítimas de incêndios e apresenta ilustrações com os danos causados às denti- ções pelo fogo. O procedimento proposto envolve quatro estágios que permitem o acesso às estruturas intra-orais, mantendo a sua integridade e prevenindo assim a perda potencial de informações. A falta de dispositivos comerciais específicos para a prática de Odontologia Forense, tais como suportes para posicionamento e fixação de filmes radiológicos intra-orais, levou diversos pesquisadores ao desenvolvimento de artefatos, que muitas vezes consistem na simples adaptação ou modificação de produtos facilmente encontrados. Por exemplo, SAUCEY; BROWN32 (1991) descrevem o uso de um cateter de balão que pode ser inflado no interior da cavidade oral, ajudando a manter o filme na posição desejada durante a exposição radiográfica. Segundo os autores, a radiografia dental deve ser feita, preferencialmente, após a autópsia,
IDENTIFICAÇÃO RADIOGRÁFICA
Radiografia comum
As radiografias intra-orais comuns podem fornecer evidências importantes quando empregadas em Odontologia Forense devido à grande quantidade de informações registradas no filme. Características anatômicas, como tamanho e forma das coroas, anatomia pulpar, e posição e forma da crista do osso alveolar, podem ser muito úteis. Mais importantes ainda são as mudanças causadas por cáries e as restaurações feitas por cirurgiões-dentistas. O tratamento dentário resulta em características únicas e individuais que, na maioria das vezes, são bem visíveis nas radiografias comuns. Assim, a técnica de identificação consiste essencialmente numa comparação entre radiografias tiradas em vida (ante-mortem), arquivadas nos consultórios dentários, com as obtidas após a morte (post-mortem). Um exemplo relativamente recente de três casos de identificação solucionados por esta técnica na Hungria foi descrito por ANGYAL; DÉRCZY2 (1998).
Radiografia panorâmica
HAZEBROUCQ et al.14 (1993) descreveram dois casos de identificação, empregando uma técnica inédita na época, a qual consistiu na osteotomia das maxilas e mandíbulas. Estas peças foram então submetidas cada uma a radiografias panorâmicas as quais puderam ser comparadas com radiografias ante-mortem arquivadas nos consultórios dos cirurgiões-dentistas das vítimas. Segundo os autores, esta técnica, além de fornecer informações completas para a identificação, também permite a determinação da idade dental em crian- ças.
Radiografia digitalizada
Até recentemente, a maioria dos materiais usada em restauração dental era metálica e, portanto, radiopaca. As características únicas de cada restauração poderiam ser facilmente observadas em radiografias comuns. A introdução de resinas de baixa densidade, bem como a disseminação dotratamento odontológico profilático, que tem levado a uma redução significativa na incidência de cá- ries, especialmente em países desenvolvidos, tornaram mais difícil o processo de identificação baseado na técnica radiográfica comum descrita acima. Paralelamente, o avanço espetacular da microeletrônica e da informática, aliado à redução no custo de equipamentos computacionais, permitiu o desenvolvimento de novas técnicas mais poderosas e confiáveis de comparação de imagens radiológicas com aplicação em Odontologia Legal. Existem inúmeras variações da técnica radioló- gica digitalizada descritas na literatura, porém, essencialmente, a metodologia consiste nas seguintes etapas: 1) digitalização de imagens radiográficas mediante o emprego de um “scanner”40 ou câmara de vídeo38 ou, ainda, mediante aquisição da imagem diretamente de um sistema de raios X acoplado a um computador com monitor, impressora e gravador de CD-ROM16; 2) manipulação das imagens por um software adequado, permitindo comparações, seja por superposição39,8, interposi- ção40 ou subtração38,1 de imagens. Essas técnicas modernas permitem comparar com precisão relações espaciais das raízes e das estruturas de suporte dos dentes em imagens ante-mortem e post-mortem39. Há softwares que apresentam recursos de rotação, translação e ajuste de tamanho das imagens, facilitando a correção do posicionamento da radiografia post-mortem em relação à ante-mortem, sem que haja a necessidade de novas exposições16. É importante ressaltar que a questão da diferença de geometria entre as radiografias é o principal fator de erro neste tipo de técnica e a correção acima mencionada é fundamental para reduzir o ruído obtido após o processo de subtração de imagens38. Estudos estatísticos envolvendo resultados falso-positivos e falso-negativos, bem como das fontes de ruído na técnica de subtração de radiografias digitais, também se encontram na literatura38,1. Uma aplicação militar interessante, financiada pela Marinha americana, foi descrita por SOUTHARD; PIERCE36 (1986). Radiografias digitalizadas ante-mortem, obtidas em diferentes consultórios dentários, foram arquivadas em computadores portáteis e, após um desastre, transmitidas via “modem” para a localidade do evento para fins de análise forense.
DETERMINAÇÃO DA IDADE
O método clássico de determinação da idade de um indivíduo pela velocidade de racemização do ácido aspártico contido em ossos foi aplicado inclusive em Odontologia Legal, por meio da medição dos teores das duas formas enantioméricas deste aminoácido na dentina15. No entanto, quase 20 anos depois, estudos mostraram que os resultados são influenciados pelo pH do meio, umidade e outros fatores ambientais, podendo levar a valores errôneos27. As medidas de modificações relacionadas à idade nos tecidos dentais, por análises manuais ou computacionais de radiografias20, têm sido empregadas como métodos alternativos para esta finalidade, e com resultados muitas vezes superiores aos médico-legais, uma vez que os elementos dentais são menos susceptíveis a alterações nutricionais, hormonais e patológicas, especialmente em crianças. GONÇALVES; ANTUNES13 (1999), por exemplo, avaliaram o método de estimativa da idade em crianças baseado no estudo dos estágios de desenvolvimento dos elementos dentários na dentição permanente, observados em radiografias panorâmicas e classificados de acordo com a tabela de cronologia da mineralização dentária proposta por NICODEMO et al. 25 (1974). Já para adultos, KVAAL et al.21 (1995) estimaram a idade por meio da determinação radiológica da redução no tamanho da cavidade da polpa dental, causada por depósito secundário de dentina, que é proporcional à idade do indivíduo. Para esta finalidade e para compensar diferenças de ampliação e angulação das radiografias, mediram as razões entre os comprimentos polpa/raiz, polpa/dente, dente/raiz e a largura polpa/raiz em três níveis diferentes.
CONCLUSÕES
Durante centenas de anos, cirurgiões-dentistas, antropólogos, arqueólogos e paleontólogos basearam-se na forma e condição de dentes encontrados em restos humanos para identificar o sexo, a idade e o estilo de vida. Pouco tempo após a descoberta dos raios X, no fim do século XIX, e ao longo do século XX, a análise de registros dentais acompanhados de radiografias ante- e post-mortem tornou-se uma ferramenta fundamental no processo de identificação em Odontologia Legal. A partir da segunda metade da década de 80 até os dias atuais, o grande avanço tecnológico na área de informática culminou em um refinamento da técnica, por meio da radiografia computadorizada, oferecendo maior acuidade nas identificações, mesmo em indivíduos desdentados, como também na determinação de sua idade.
Hoje, a maior dificuldade que a maioria dos indivíduos enfrenta quando senta-se ao computador é: “Será que isso é realmente necessário?”. A resposta é: Sim e não.
Sim, pois a maior função do computador é facilitar a vida de quem o utiliza. Não porque isso fará com que você tenha de se acostumar com uma ferramenta nova e em constante evolução. Mas isso não é tão ruim afinal, não é?!
Na área da saúde, em especial na radiologia, a tecnologia tem a função de melhorar o desempenho de um determinado aparelho, fazendo-o gerar resultados em menos tempo e de forma mais confiável.
O impacto disso é que o cliente tem menos tempo de exposição a elementos radioativos, menos desconforto pelo tempo que passa no aparelho, entre outras vantagens que veremos mais adiante. Para o radiologista, os benefícios também são muitos, desde menor tempo para cada exame, passando por melhorias na qualidade da imagem, até auxílio por computador através de inteligência artificial.
Enfim, as vantagens do uso da tecnologia de informação(T.I) são enormes, quer no nosso dia-a-dia (através do uso da internet, de programas com diversas utilidades que alcançam tarefas simples como escrever uma carta, até mesmo controlar quanto dinheiro você tem no banco.) Mas as vantagens da T.I. não param por aí; na área profissional do técnico em radiologia está em todas as frentes de trabalho: Desde o atendimento do cliente na recepção do hospital, passando pelo sistema financeiro/contabilidade, pelos outros sistemas/ setores do hospital (Cardiologia, UTI, Pronto Socorro, Enfermaria, Radiologia, etc.) até estar disponível na internet para, por exemplo, o plano de saúde ou o médico particular do cliente possam acompanhá-lo.
A frente de trabalho do Radiologista trará enormes quantidades de desafios na área de tecnologia, assim sendo, é muito importante que o profissional que quer se manter no mercado de trabalho evolua junto com as tecnologias e procure aprendê-las e conviver com elas o máximo possível.
Algumas tecnologias que fazem parte do conjunto de conhecimentos mínimos que o Radiologista deve possuir para entender o rumo das tecnologias atualmente existentes e, inclusive, poder utilizá-las de forma total – leia-se, adaptar-se às situações do presente e do futuro da profissão – são:
Uma boa noção de redes de computadores, o que fará com que o Radiologista compreenda como as informações trafegam na rede, isto é, que caminhos os dados que estão armazenados num computador estarão disponíveis para outras pessoas, assim, este profissional será capaz de entender a fundo as questões de segurança de informação que sua profissão o sujeita, ou seja, a responsabilidade de lidar com informações pessoais e confidenciais estará segura.
Uma noção segura de programas e hardware, suficientes para operar os aparelhos que forem necessários para exercer sua profissão.
Uma idéia das tecnologias da área da informática médica, incluindo as tecnologias atuais e os projetos existentes para o futuro.
Assim, o maior objetivo desse material é conscientizar o técnico para um futuro de inovações tecnológicas constantes.
Entendendo a informática
Não espanta que cada vez mais utilizemos a informática – e as ferramentas que ela possui – no dia-a-dia. E, não seria ousadia dizer que em alguns anos o analfabetismo virtual (conhecido também como exclusão digital) será o maior responsável pelo desemprego e marginalidade.
Tarefas simples, como mandar cartas, saber das notícias e ver TV mudaram dramaticamente em alguns poucos anos. Sabe por que? Por causa da informática e, em especial, uma tecnologia: A Internet .
Na área de saúde, não é diferente: Nunca se obteve tantas informações com tanta facilidade e o efeito disso é que o profissional de saúde tem necessidade de estar cada dia mais atualizado com as tecnologias ou estará condenado a ser excluído do mercado de trabalho. Tecnologias como telessaúde, SAC Virtual e virtualização já são práticas muito comuns no mercado que, ao contrário do que parece, cresce mais a cada dia, ou seja, há vagas, mas para profissionais que saibam lidar com essas tecnologias.
E é aí que entra você: Profissional que está interessado em se atualizar, se aperfeiçoar – ora, se você agüentou esta parte de informática até aqui, é sinal que você possui muita força de vontade (;-)
Devemos compreender que informática é a ciência que visa o tratamento de informações através do uso de equipamentos(hardware) e procedimentos (software) da área de processamento de dados, ou seja, é o tratamento da informação.
O mundo moderno é movido a informação e, quanto mais informação, mais capaz de emitir posicionamentos precisos é um profissional. A palavra chave em informática é convergência, ou seja, a capacidade de colocar cada vez mais funcionalidades num mesmo aparelho. Veja o exemplo dos telefones celulares: O que era um dispositivo de comunicação analógico, agora é capaz de comunicar-se com outros celulares através de mensagens de textos, através de ondas invisíveis chamadas bluetooth e/ou Infravermelho; é capaz de tirar fotos, reproduzir música, etc.
Assim, a tendência é que cada vez se tenha mais funções em um aparelho cada vez mais simples. Melhorando essa concepção, podemos afirmar que o computador ideal deve ser intuitivo como uma televisão ou um aparelho telefônico convencional, o que hoje ainda não acontece mas é o caminho que está sendo trilhado.
Conhecimentos prévios
É pergunta comum do Radiologista: ‘Que conhecimentos eu devo ter para utilizar informática?’. A resposta é: Todos e nenhum. Explico.
Por ser disciplina bastante complexa, compreender todas as partes da informática é virtualmente impossível, mas se a pergunta for relacionada à utilização de equipamentos específicos, torna-se menos difícil. Tentaremos ver abaixo alguns dos conhecimentos básicos que o radiologista deve ter para utilizar apropriadamente da ferramenta informática.
Note-se que não é uma questão de saber como um determinado modelo de equipamento de uma marca específica funciona, mas a generalidade. Por exemplo, independentemente da marca de um rádio, todos sabem operá-lo, mas há funções específicas que cada marca e modelo têm. Nesse caso é necessário um treinamento específico, mas se já compreendemos o princípio geral de funcionamento, fica bem mais fácil entender os detalhes específicos.
1 – Conhecimentos básicos sobre hardware e seu funcionamento
É importantíssimo que o profissional saiba utilizar as peças ou hardware, de forma apropriada.
Compreender, mesmo que genericamente, quais são as peças que constituem o computador podem ajudá-lo em diversas coisas, por exemplo, se o profissional sabe que uma determinada peça é obsoleta ou está quebrada fica bem mais fácil para relatar esta situação para o setor de engenharia ou informática, inclusive, apontando melhorias indicadas pelo fabricante ou baseado em sua experiência.
Mais ainda: Ao imprimir um documento, é recomendado o mesmo tipo de impressão que para uma imagem radiográfica?
E como funciona uma mesa digitalizadora?
Todas essas perguntas e outras mais podem ser respondidas de forma simples através de um conhecimento mínimo sobre o hardware, por exemplo, em relação à impressão, o recomendado é que para impressões de imagens radiográficas seja utilizada impressão a cera, enquanto que para a impressão de textos pode-se utilizar impressoras matriciais.
E, em relação à mesa digitalizadora, esta tem a mesma funcionalidade de um scanner?
Enfim, são muitas as coisas a serem observadas no tocante a hardware, mas todas muito comuns se o utilizador tiver alguma vivência com informática no seu dia-a-dia.
Outra dica é manter-se atualizado, através da própria internet ou de cadernos de informática de jornais e revistas, sobre o que acontece no tocante às mudanças na informática e tecnologia em geral.
Recomenda-se ainda que o utilizador seja capaz, mesmo que minimamente, de identificar as principais peças de um computador. Elas estão divididas em grupos:
Dispositivos de entrada – peças que introduzem informações no computador. Ex.: Scanner, teclado, microfone…
Dispositivos de saída – peças que obtém informações do computador e exibem para o utilizador. Ex.: Monitor, caixas de som, impressoras…
Dispositivos de entrada e saída – peças que, ao mesmo tempo, obtém e introduzem informações no computador. Ex.: Monitor touch screen, headset, impressoras multifuncionais…
Dispositivos de armazenamento – peças que armazenam informações para serem utilizadas. Ex.: Pen Drives, HD, DVDS.
É importante dizer que muitos autores costumam englobar os dispositivos de armazenamento nos dispositivos de entrada e saída.
Dispositivos de Processamento – peças que servem para processar as informações que entram e saem do computador. Ex.: Procesador, memória RAM e memória ROM.
Dessa forma, é possível analisar quase qualquer produto tecnológico e classificá-lo. Por exemplo, vejamos o caso de um celular.
Dispositivos de entrada: Microfone, câmera, teclado alfanumérico…
Dispositivos de saída: Tela, saída de som, módulo vibrador…
Dispositivos de entrada e saída: Headset, antena…
Dispositivos de armazenamento: Memória interna, cartão de memória externa…
Dispositivos de processamento: Processador, memória RAM e memória ROM.
Conclui-se que é possível classificar quase todos os equipamentos digitais eletrônicos partindo dos princípios acima descritos.
2 – Conhecimentos sobre software
Sistema operacional é o principal programa de um computador. É ele que fará com que todos os programas ‘entendam’ o que o usuário quer e o que as peças são capazes, em outras palavras, é ele que fará com que você interaja com um programa e, por sua vez, com o computador. Ex.: Ao pressionar uma tecla no mouse, o usuário pede que uma determinada ação seja feita, mas é o sistema operacional que detectará o mouse e o que ele faz, inclusive, dizendo aos programas para que serve “clicar” no mouse.
Os programas têm diversas funções. E são divididos em grupos:
– Sistemas operacionais – programas que têm a função de interpretar os comandos do usuário para o computador e vice-versa. Ex.: Ms-Windows, Linux, DOS…
2 – Softwares Aplicativos – Ou também chamados aplicativos, são programas que têm a função definida, ou seja, executam tarefas específicas. Ex.: Editores de texto, planilhas de cálculos, editores de imagem…
3 – Softwares Utilitários – São programas que ajudam outros programas a funcionar, isto é, são subprogramas: Programas dentro de programas. Eles têm funções complementares aos aplicativos. Ex.: Calculadora do Windows, Bloco de notas, Calculadora dentro do programa do Imposto de renda.
Radiologia Digital
Há algum tempo a radiologia vem evoluindo a passos largos. Entre as maiores diferenças entre as imagens geradas de forma analógica e as imagens digitais está a qualidade final da imagem, contudo, as mudanças são tantas e o impacto dessa mudança é tão grande que não teríamos oportunidade de discutí-las aqui. Assim, vamos colocar apenas os tópicos principais das tecnologias envolvidas na radiologia digital.
Pixel
Voxel
Radiologia Digital é um ramo relativamente novo que traduz a tendência do mundo moderno de utilizar o computador para resolver problemas que envolvam repetições e cálculos.
Para entender isso, devemos compreender que a imagem digital nada mais é que uma representação numérica de uma imagem real, ou seja, ao invés de átomos para formar a imagem temos pixels e voxels.
Pixel é o menor ponto bidimensional de uma imagem, enquanto Voxel é o menor ponto tridimensional de uma imagem digital.
O processo de digitalização de uma imagem, isto é, a conversão de uma imagem do mundo contínuo (físico, real) para o mundo discreto (digital) é feito através de alguns cálculos matemáticos, em que se informa ao computador onde cada parte daquela imagem existe e o computador representa esta parte através de pixels.
As vantagens de se utilizar imagens digitais ao invés de imagens analógicas são muitas, dentre elas:
– Diminuição da quantidade de filmes;
– Menor tempo de exposição (cliente e técnico) por conta de menos repetições do mesmo exame;
– Descentralização e mobilidade, isto é, o centro de radiologia pode ser em um lugar,enquanto o centro de diagnóstico em outro e/ou, o médico pode laudar em um terceiro lugar.
Gerenciamento de Imagens e Informação
No manejo de informação dentro do hospital por meio de uma rede de computadores, surgiu inicialmente o conceito de Sistemas de Informação Radiológica – RIS (Radiology Information Systems) e que demonstraram que é possível utilizar sistemas computadorizados para melhorar o gerenciamento dos pacientes, a geração e distribuição de relatórios, as facilidades de utilização dos recursos disponíveis, a localização dos filmes, e as rotinas de funcionamento do setor de radiologia.
Freqüentemente eles são integrados ao Sistema de Informação Hospitalar (HIS – Hospital Information Systems). Como o RIS faz tudo menos trabalhar com as próprias imagens, na década dos 80 este conceito foi ampliado para incluir o que chamamos de PACS (Picture Archiving and Communication System, ou sistemas de arquivamento e comunicação de imagens). É um sistema que permite, como o nome diz, a armazenagem e recuperação das imagens em uma rede de computadores.
Telemedicina = Medicina à distância.
Engloba telerradiologia, telecardiologia, teleneurologia, telepediatria, etc.
Permite acesso aos laudos/exames em qualquer lugar com web e a troca de informações entre especialistas em diferentes locais físicos;
Tem o objetivo de ampliar a prestação de serviços médicos (atender a pequenas clinicas/hospitais) e dar acesso a informações médicas longe dos centros urbanos;
Além disso, objetiva uma medicina mais distribuída, popular e barata, a internacionalização da informação médica conforme padrões HL7/DICOM, especificados pela OMS (Organização Mundial de Saúde).
Abaixo um esquema de funcionamento da telemedicina. Ele funciona através de uma rede de computadores interligada internamente no hospital (LAN) e a internet. HL7 = HEALTH LEVEL SEVEN = PADRÃO PARA O INTERCÂMBIO ELETRÔNICO DE DADOS ENTRE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE.
O HL7 é uma organização que desenvolve normas na área de saúde;
L7 = é o mais alto nível para a classificação de organizações internacionais que trabalham no desenvolvimento de padrões técnicos;
As normas garantem a troca, o gerenciamento e a integração das informações na área de saúde;
Permite a criação de uma rede integrada de saúde, como especificado pelo projeto da OMS (Organização Mundial de Saúde);
Define regras e procedimentos de segurança, acessibilidade, comunicação, armazenamento e estruturação da informação médica/saúde;
DICOM = SISTEMA DE COMUNICAÇÃO E IMAGEM DIGITAL EM MEDICINA (DIGITAL IMAGING AND COMMUNICATIONS IN MEDICINE)
É um conjunto de normas técnicas que padronizam fabricantes e usuários de equipamentos de imagens médicas (CT, RM, US, etc);
Garante a comunicação integrada, permitindo que a informação médica (imagens digitais) esteja inserida em uma rede internacional de comunicação médica, ou seja, garante que um mesmo exame visto em qualquer ponto do planeta seja visualizado exatamente da mesma forma (previne diagnósticos errados ou duplos por conta de equipamentos diferentes).
HIS
PACS = SISTEMA DE ARQUIVAMENTO E COMUNICAÇÃO DE IMAGENS (Picture Archiving and Communication System).
Consiste na especificação de uma rede, abrangendo software e hardware, responsável pela a aquisição, o armazenamento e a visualização de imagens médicas digitais.
Otimizar o procedimento de diagnóstico médico.
Acesso remoto (intranet/internet), em tempo real, a imagens de CT (tomografia computadorizada), CR (Raio-x computadoizado), RM (ressonância magnética), US (Ultra-sonografia), e outras;
Eliminar os altos custos com os tradicionais filmes radiológicos impressos.
Alguns sites de interesse para radiologistas
CBR – http://www.cbr.org.br/
CONTER – http://www.conter.gov.br/
CRTRRJ – http://www.crtrrj.gov.br/
SPR – http://www.spr.org.br/
Scielo – http://www.scielo.br
Google Scholar – http://scholar.google.com/
Radiologia Livre – http://br.msnusers.com/radiologialivre
História da Radiologia – http://br.geocities.com/radioativa_br/pagina1.htm
Wikipedia – http://pt.wikipedia.org/wiki/Radiologia
Formação de Imagem – http://rikmendes.vilabol.uol.com.br/Bioimagem.htm
ABC da Saúde – http://www.abcdasaude.com.br/
Radiação – http://www.fisica.net/denis/
Inca – http://www.inca.gov.br/
Aulas de Radiologia – http://vissom.web1000.com/
Radiologia – http://www.radiology.com.br/
Saúde (Healthcare) / Tecnologia Médica
http://www.siemens.com.br/templates/Home2004.Aspx?channel=4789&type=3
http://wwwbr.kodak.com/global/pt/health/productsByType/svcs/proSvcs/proSvcsProduct.jhtml
http://wwwbr.kodak.com/global/pt/health/index.jhtml?pq-path=521
http://www.medical.philips.com/br/
Escola Técnica CENIB
http://www.cenib.com.br
Glossário (Organizado por ordem de ocorrência no texto) Computador
Denomina-se computador uma máquina capaz de variados tipos de tratamento automático de informações ou processamento de dados. Exemplos de computadores incluem o ábaco, a calculadora, o computador analógico e o computador digital. Um computador pode prover-se de inúmeros atributos, dentre eles armazenamento de dados, processamento de dados, cálculo em grande escala, desenho industrial, tratamento de imagens gráficas, realidade virtual, entretenimento e cultura.
Assumiu-se que os computadores pessoais e laptops são ícones da Era da Informação; e isto é o que muitas pessoas consideram como “computador”. Entretanto, atualmente as formas mais comuns de computador em uso são os sistemas embarcados, pequenos dispositivos usados para controlar outros dispositivos, como robôs, câmeras digitais ou brinquedos. Cliente
Cliente-servidor é um modelo computacional que separa clientes e servidores, sendo interligados entre si geralmente utilizando-se uma rede de computadores. Cada instância de um cliente pode enviar requisições de dado para algum dos servidores conectados e esperar pela resposta. Por sua vez, algum dos servidores disponíveis pode aceitar tais requisições, processá-las e retornar o resultado para o cliente. Apesar do conceito ser aplicado em diversos usos e aplicações, a arquitetura é praticamente a mesma. Inteligência Artificial
A inteligência artificial (IA) é uma área de pesquisa da ciência da computação dedicada a buscar métodos ou dispositivos computacionais que possuam ou simulem a capacidade humana de resolver problemas, pensar ou, de forma ampla, ser inteligente. Tecnologia de Informação(TI)
A Tecnologia da Informação é um termo comumente utilizado para designar o conjunto de recursos não humanos dedicados ao armazenamento, processamento e comunicação da informação, bem como o modo de como esses recursos estão organizados num sistema capaz de executar um conjunto de tarefas. A TI não se restringe a equipamentos (hardware), programas (software) e comunicação de dados. Existem tecnologias relativas ao planejamento de informática, ao desenvolvimento de sistemas, ao suporte ao software, aos processos de produção e operação, ao suporte de hardware, etc.
A sigla TI, tecnologia da informação, abrange todas as atividades desenvolvidas na sociedade pelos recursos da informática. É a difusão social da informação em larga escala de transmissão, a partir destes sistemas tecnológicos inteligentes. Seu acesso pode ser domínio público ou privado, na prestação de serviços das mais variadas formas. Internet
A Internet é um aglomerado de fios intruduzidos no computador pelo o possuidor através deste depois de ter comido picanha com arroz e batatas fritas e de redes em escala mundial de milhões de computadores interligados pelo Protocolo de Internet que permite o acesso a informações e todo tipo de transferência de dados. A Internet é a principal das novas tecnologias de informação e comunicação (NTICs). Ao contrário do que normalmente se pensa, Internet não é sinônimo de World Wide Web. Esta é parte daquela, sendo a World Wide Web, que utiliza hipermídia na formação básica, um dos muitos serviços oferecidos na Internet. De acordo com dados de março de 2007, a Internet é usada por 16,9% da população mundial[1] (em torno de 1,1 bilhão de pessoas). Programas
Um programa de computador é uma coleção de instruções que descrevem uma tarefa a ser realizada por um computador. O termo pode ser uma referência ao código fonte, escrito em alguma linguagem de programação, ou ao arquivo que contém a forma executável deste código fonte. Redes de computadores
Uma rede de computadores consiste de 2 ou mais computadores e outros dispositivos ligados entre si e compartilhando dados, impressoras, trocando mensagens (e-mails), etc. Internet é um exemplo de Rede. Existem várias formas e recursos de vários equipamentos que podem ser interligados e compartilhados, mediante meios de acesso, protocolos e requisitos de segurança. Segurança da informação
Segurança de Informação está relacionada com métodos de proteção aplicados sobre um conjunto de dados no sentido de preservar o valor que possui para um indivíduo ou uma organização. São características básicas da segurança da informação os aspectos de confidencialidade, integridade e disponibilidade, não estando restritos somente a sistemas computacionais, informações eletrônicas ou sistemas de armazenamento. O conceito se aplica a todos os aspectos de proteção de informações e dados.
Hardware
O hardware, material ou ferramental é a parte física do computador, ou seja, é o conjunto de componentes eletrônicos, circuitos integrados e placas, que se comunicam através de barramentos. Em contraposição ao hardware, o software é a parte lógica, ou seja, o conjunto de instruções e dados processado pelos circuitos eletrônicos do hardware. Toda interacção dos usuários de computadores modernos é realizada através do software, que é a camada, colocada sobre o hardware, que transforma o computador em algo útil para o ser humano.
O termo “hardware” não se refere apenas aos computadores pessoais, mas também aos equipamentos embarcados em produtos que necessitam de processamento computacional, como o dispositivos encontrados em equipamentos hospitalares, automóveis, aparelhos celulares (em Portugal portáteis), entre outros.
Informática médica
Informática Médica, segundo Blois & Shortliffe, é o campo de estudo relacionado à vasta gama de recursos que podem ser aplicados no gerenciamento e utilização da informação biomédica, incluindo a computação médica e o próprio estudo da natureza da informação médica. Exclusão digital
A exclusão digital é um conceito dos campos teóricos da comunicação, sociologia, tecnologia da informação, História e outras humanidades, que diz respeito às extensas camadas das sociedades que ficaram à margem do fenômeno da sociedade da informação e da expansão das redes digitais.
No Brasil, o termo “exclusão digital” é mais usado para se referir ao problema, indicando o lado dos excluídos, enquanto em outros idiomas os termos equivalentes a “brecha digital” ou “fissura digital” são preferidos (como no inglês digital divide e o francês fracture numérique). Os dois termos, porém, não são sinônimos perfeitos, pois enquanto “exclusão digital” se refere apenas a um dos lados da questão, “brecha digital” faz referência à própria diferença entre excluídos e incluídos. Telessaúde
Telessaúde é a promoção de saúde, relacionada a serviços de informação, através de tecnologias de telecomunicações. Podendo ser simples, como dois profissionais de saúde discutindo um caso por telefone, ou mais sofisticada com uso de redes de vídeo e web-conferências e até o uso da robótica.
O atendimento em saúde depende da troca de informações sobre o paciente, daí vem a possibilidade de uso de ferramentas para ampliar os horizontes dessa rotina, alterando paradigmas. SAC Virtual
Serviço de Atendimento ao Consumidor, feito via internet ou sem contato humano. Virtualização
Há muitas concepções de virtual. Algumas das definições mais comuns são estas:
Algo que é apenas potencial ainda não realizado (a definição histórica). Virtual referir-se-ia a uma categoria tão verdadeira como a real. O virtual não seria oposto ao real. O virtual pode ser oposto ao atual, porque o virtual carrega uma potência de ser, enquanto o atual já é (ser).
Algo que não é físico, apenas conceitual.
Algo que não é concreto. Virtual é tudo aquilo que não é palpável, i. e., geralmente alguma abstração de algo real.
A simulação de algo, como em Realidade Virtual, Memória virtual, Disco virtual. Software
V. Programas Analógico
Sinal analógico é um tipo de sinal contínuo que varia em função do tempo. Um velocímetro analógico de ponteiros, um termômetro analógico de mercúrio, uma balança analógica de molas, são exemplos de sinais lidos de forma direta sem passar por qualquer decodificação complexa, pois as variáveis são observadas diretamente. Para entender o termo analógico, é útil contrastá-lo com o termo digital.
Na eletrônica digital, a informação foi convertida para bits, enquanto na eletrônica analógica a informação é tratada sem essa conversão. Um exemplo de sinal analógico é o disco de vinil.
O instrumento analógico consiste num painel com uma escala e um ponteiro que desliza de forma a se verificar a posição deste sobre aquela. Num galvanômetro, por exemplo, a deflexão do ponteiro sobre uma escala fornece a leitura direta de grandezas físicas, como tensão elétrica, ou força eletromotriz, intensidade de corrente elétrica, resistência elétrica, entre outras. Tipos de impressão
Quando um projeto gráfico deve ser impresso em uma impressora comercial, será muito importante definir, antes mesmo do início do projeto enquanto arquivo digital, qual será o sistema de impressão e o tipo de papel em que esse projeto será impresso.
Não só por questões de orçamentos, mas também por questões intimamente ligadas à estrutura interna do arquivo. Para discutir estas questões procure a gráfica de sua preferência e exponha as características principais do projeto (tiragem, tamanho final, número de cores, etc.), para que ela possa auxiliá-lo numa escolha mais adequada do sistema de impressão e tipo de papel.
Uma impressora ou dispositivo de impressão é um periférico que, quando conectado a um computador ou a uma rede de computadores, tem a função de dispositivo de saída, imprimindo textos, gráficos ou qualquer outro resultado de uma aplicação.
Herdando a tecnologia das máquinas-de-escrever, as impressoras sofreram drásticas mutações ao longo dos tempos. Também com o evoluir da computação gráfica, as impressoras foram-se especializando a cada uma das vertentes. Assim, encontram-se impressoras optimizadas para desenho vectorial e para raster, e outras optimizadas para texto.
A tecnologia de impressão foi incluída em vários sistemas de comunicação, como o fax.
Mesa digitalizadora
Um tablete gráfico (ou mesa digitalizadora, no Brasil e em Portugal) é um dispositivo periférico de computador que permite a alguém desenhar imagens diretamente no computador, geralmente através de um software de tratamento de imagem. Tabletes gráficos consistem de uma superfície plana sobre a qual o utilizador pode “desenhar” uma imagem usando um dispositivo semelhante a uma caneta, denominado “stylus”. A imagem geralmente não aparece no tablete propriamente dito, mas é exibida na tela do computador.
Impressão a cera
Estas impressoras são mais usadas para transparências em apresentações empresariais e para prova de cor (criação de documentos e imagens teste para uma inspeção de qualidade antes do envio dos documentos mestre para serem impressos em impressoras industriais offset de quatro cores). As impressoras de cera térmica utilizam tambores CMYK direcionados por uma fita, e papel ou transparência especialmente cobertos. A cabeça de impressão contém elementos quentes que derretem cada cor de cera no papel conforme ele rola pela impressora. Elas são muitos úteis em lojas comercias onde são impressas notas de recibo comercial.
Impressora matricial
Uma impressora matricial ou impressora de agulhas é um tipo de impressora de impacto, cuja cabeça é composta por uma ou mais linhas verticais de agulhas, que ao colidirem com uma fita impregnada com tinta (semelhante a papel químico), imprimem um ponto por agulha. Assim, o deslocamento horizontal da cabeça impressora combinado com o acionamento de uma ou mais agulhas produz caracteres configurados como uma matriz de pontos. A definição (qualidade) da impressão depende, basicamente, do número de agulhas na cabeça de impressão, da proximidade entre essas agulhas e da precisão do avanço do motor de acionamento da cabeça de impressão. As impressoras mais frequentemente encontradas têm 9, 18 ou 24 agulhas. Embora já sejam consideradas antigas, ainda encontram uso em aplicações, tais como: Scanner
Digitalizador (ou scanner, scâner, escâner) é um periférico de entrada responsável por digitalizar imagens, fotos e textos impressos para o computador, um processo inverso ao da impressora. Ele faz varreduras na imagem física gerando impulsos elétricos através de um captador de reflexos. É dividido em duas categorias:
digitalizador de mão – parecido com um rato/mouse bem grande, no qual deve-se passar por cima do desenho ou texto a ser transferido para o computador. Este tipo não é mais apropriado para trabalhos semi-profissionais devido à facilidade para o aparecimento de ruídos na transferência.
digitalizador de mesa – parecido com uma fotocopiadora, no qual deve-se colocar o papel e abaixar a tampa para que o desenho ou texto seja então transferido para o computador. Eles fazem a leitura a partir dispositivos de carga dupla.
O digitalizador cilíndrico é o mais utilizado para trabalhos profissionais. Ele faz a leitura a partir de fotomultiplicadores. Sua maior limitação reside no fato de não poderem receber originais não flexíveis e somente digitalizarem imagens e traços horizontais e verticais. Ele tem a capacidade de identificar um maior número de variações tonais nas áreas de máxima e de mínima. Monitor Touch Screen
Os monitores touchscreen foram se tornando mais comuns à medida que seus preços caíam ao longo da última década. Existem 3 sistemas básicos usados para reconhecer o toque de uma pessoa:
* resistivo
* capacitivo
* onda acústica superficial
O sistema resistivo consiste de um painel de vidro normal, recoberto por uma camada metálica condutora e outra resistiva. Estas 2 camadas são mantidas afastadas por espaçadores e uma camada resistente a riscos é colocada por cima de todo o conjunto. Uma corrente elétrica passa através das duas camadas enquanto o monitor está operacional. Quando um usuário toca a tela, as duas camadas fazem contato exatamente naquele ponto. A mudança no campo elétrico é percebida e as coordenadas do ponto de contato são calculadas pelo computador. Logo que as coordenadas são conhecidas, um driver especial traduz o toque em algo que o sistema operacional possa entender, parecido com o que faz o driver do mouse do computador ao traduzir os movimentos do mouse em uma operação de clicar ou arrastar.
No sistema capacitivo, uma camada que armazena carga elétrica é colocada no painel de vidro do monitor. Quando um usuário toca o monitor com seu dedo, parte da carga é transferida para o usuário, de modo que a carga na camada capacitiva diminui. Esta diminuição é medida nos circuitos localizados em cada canto do monitor. Considerando as diferenças relativas de carga em cada canto, o computador calcula exatamente onde ocorreu o toque e então envia esta informação para o software do driver da tela sensível. Uma vantagem que o sistema capacitivo apresenta sobre o resistivo é que ele transmite quase 90% da luz do monitor, enquanto o sistema resistivo transmite apenas 75%. Isso dá ao sistema capacitivo uma imagem muito mais clara do que o sistema resistivo.
No monitor de um sistema de onda acústica superficial, dois transdutores (um receptor e um emissor) são posicionados ao longo dos eixos x e y da placa de vidro do monitor. Também instalados sobre o vidro, encontram-se refletores que enviam de volta um sinal elétrico proveniente de um transdutor para o outro. O transdutor receptor é capaz de informar se a onda foi perturbada por um evento de toque em qualquer instante e localizá-lo. A configuração por onda acústica não possui camadas metálicas sobre a tela, permitindo a passagem de 100% da luz e uma claridade perfeita da imagem. Isso torna o sistema de onda acústica ideal para exibição de gráficos detalhados, os dois outros sistemas apresentam uma degradação significativa da claridade. Headset
Headset é um conjunto de fone de ouvido com controle de volume e microfone acoplado para uso em microcomputadores multimídia e também para telemarketing.
Alternativa ideal para atendimento telefônico constante, permite as mãos livres para outras tarefas e movimentação, para os modelos de headset sem fio, a movimentação pode ser de até alguns metros longe da mesa de trabalho. Seus resultados são geralmente de maior produtividae e preservação das condições físicas dos operadores que utilizam muito o telefone. Pen Drives
Memória USB Flash Drive, também designado como Pen Drive (muito com apelido de “PenPen”), é um dispositivo de armazenamento constituído por uma memória flash tendo uma fisionomia semelhante à de um isqueiro ou chaveiro e uma ligação USB tipo A permitindo a sua conexão a uma porta USB de um computador. As capacidades atuais, de armazenamento, são 64 MB, 128 MB, 256 MB, 512 MB, 1 GB a 64 GB. A velocidade de transferência de dados pode variar dependendo do tipo de entrada:
USB Flash Drive, também designado como Pen Drive é um dispositivo de armazenamento constituído por uma memória flash e uma interface USB. (Também existem os leitores USB de cartôes de memória, esses no entanto não possuem uma memória interna, utilizando um cartão de memória). HD
Disco rígido ou disco duro, no Brasil popularmente também HD (do inglês Hard Disk; o termo “winchester” há muito já caiu em desuso), é a parte do computador onde são armazenadas as informações, ou seja, é a “memória permanente” propriamente dita (não confundir com “memória RAM”). É caracterizado como memória física, não-volátil, que é aquela na qual as informações não são perdidas quando o computador é desligado.
O disco rígido é um sistema lacrado contendo discos de metal recobertos por material magnético onde os dados são gravados através de cabeças, e revestido externamente por uma proteção metálica que é presa ao gabinete do computador por parafusos. É nele que normalmente gravamos dados (informações) e a partir dele lançamos e executamos nossos programas mais usados. DVD
DVD significa (Digital Versatile Disc), ou “Disco digital versátil”. Contém informações digitais, tendo uma maior capacidade de armazenamento que o CD áudio ou CD-ROM, devido a uma tecnologia óptica superior, além de padrões melhorados de compressão de dados.
Processador
O processador, é um circuito integrado de controle das funções de cálculos e tomadas de decisões de um computador, por isso é considerado o cérebro do mesmo. Ele faz parte de um importante elemento do computador, a Unidade Central de Processamento (em inglês CPU: Central Processing Unit). Hoje todos os circuitos e chips dispostos em diversas placas que compunham a Unidade Central de Processamento estão integrados no microprocessador.
Os processadores trabalham apenas com linguagem de máquina (lógica booleana). E realizam as seguintes tarefas: – Busca e execução de instruções existentes na memória. Os programas e os dados que ficam gravados no disco (disco rígido ou disquetes), são transferidos para a memória. Uma vez estando na memória, o processador pode executar os programas e processar os dados; – Controle de todos os chips do computador.
Memória RAM
Memória RAM (Random Access Memory), ou memória de acesso aleatório, é um tipo de memória que permite a leitura e a escrita, utilizada como memória primária em sistemas eletrônicos digitais.
O termo acesso aleatório identifica a capacidade de acesso a qualquer posição em qualquer momento, por oposição ao acesso sequencial, imposto por alguns dispositivos de armazenamento, como fitas magnéticas. Memória ROM
A memória ROM (acrônimo para a expressão inglesa Read-Only Memory) é um tipo de memória que permite apenas a leitura, ou seja, as suas informações são gravadas pelo fabricante uma única vez e após isso não podem ser alteradas ou apagadas, somente acessadas. São memórias cujo conteúdo é gravado permanentemente. Cartão de memória
Cartão de memória ou cartão de memória flash é um dispositivo de armazenamento de dados com memória flash utilizado em videogames, câmeras digitais, telefones celulares, palms/PDAs, MP3 players, computadores e outros aparelhos eletrônicos. Podem ser regravados várias vezes, não necessitam de eletricidade para manter os dados armazenados, são portáteis e suportam condições de uso e armazenamento mais rigorosos que outros dispositivos baseados em peças móveis. Digital eletrônico
Refere-se a Circuitos digitais que são circuitos electrônicos e que baseiam o seu funcionamento na lógica binária, em que toda a informação é guardada e processada sob a forma de zero (0) e um (1). Esta representação é conseguida usando dois níveis discretos de Tensão elétrica. Estes dois níveis são frequentemente representados por L e H (do inglês low – baixo – e high – alto -, respectivamente). Os computadores, telemóveis, Leitores de DVD, são alguns exemplos de aparelhos que baseiam a totalidade, ou parte, do seu funcionamento em circuitos digitais. Imagem digital
Imagem digital é uma representação em duas dimensões de uma imagem como um conjunto finito de valores digitais, chamados pixels. A matriz é uma malha, onde cada ponto ou célula é um pixel, com um valor associado a cada ponto.
Esse valor é chamado de intensidade da imagem e representa alguma propriedade, como cor, tonalidade, brilho e outras, ou seja, é como se tivéssemos uma tabela de correspondência do número às várias cores. Uma das formas de representação da imagem digital é por percentagem de três cores: vermelho, verde e azul, conhecido como RGB.
Portanto a imagem é guardada numa forma numérica como dados. É bastante usual a imagem digital ser comprimida.
Quanto mais fina a malha for maior será a qualidade da imagem. Também quanto mais possibilidades temos de ter no número em cada pixel, maior será a quantidade de cores que poderemos colocar em cada pixel logo, maior a qualidade da imagem, e por conseguinte, maior será o seu tamanho. Bidimensional
2D em computação gráfica são usualmente chamados os objetos e entidades com duas dimensões. Se constituem de largura e comprimento. Tridimensional
Modelagem tridimensional (ou Modelagem 3D) é um área da computação gráfica que tem como objetivo a geração de entidades em três dimensões, geração de cena estática (renderização), imagem em movimento (animação) com ou sem interatividade.
É basicamente a criação de formas, objetos, personagens, cenários. Para elaboração são utilizadas ferramentas computacionais avançadas e direcionadas para este tipo de tarefa. Existem diversos profissionais habilitados na área. Atualmente os programas mais utilizados são: 3ds Max, Maya, ZBrush, entre outros.
A modelagem em 3 dimensões conta com uma enorme variedade de ferramentas genéricas, permitindo uma comunicação mais fácil entre dois programas diferentes e usuários iguais, são as mais conhecidas: técnica por polígonos, técnica por vértices e técnica por bordas. Todas elas são realizadas através da criação de uma malha complexa de segmentos que dão forma ao objeto.
Autor: Hugo Antonio é Técnico de Informática / Webmaster. Docente da Escola Técnica CENIB na disciplina Informática Aplicada à Radiologia desde 2003. Colaborador da equipe do Radiologia Livre
FONTE: BAUAB, S. P. Mamografia digital: um caminho sem volta. Radiol Bras vol.38 no.3 São Paulo May/June 2005.
A mamografia é, ainda hoje, o melhor método de detecção precoce do câncer de mama. Segundo a Dra. Etta Pisano, da Universidade da Carolina do Norte, a mamografia analógica foi talvez a tecnologia de rastreamento mais estudada nos últimos 40 anos, sendo, portanto, uma das mais conhecidas na Medicina.
Do início da mamografia analógica até os dias de hoje, houve melhora significativa no modo de aquisição da imagem mamográfica com combinações filme-écran melhores, grades difusoras, etc., parecendo, porém, ter chegado ao limite de seu aprimoramento. Apesar de todo o progresso alcançado nos últimos anos, sabemos que a mamografia não detecta todos os cânceres e que necessita diminuir falso-negativos e falso-positivos.
Atualmente, nos encontramos na fase digital da mamografia, uma tecnologia que está começando. A mamografia digital usa computadores e detectores desenhados especificamente para obter uma imagem digital da mama. Esta imagem pode ser exibida aumentada, ampliada, clareada ou escurecida em monitores de alta resolução. De acordo com o Dr. Lawrence Bassett, da UCLA, uma possível vantagem da mamografia digital é que poderá ser mais eficaz para detectar câncer em mulheres com mamas densas, por ter uma faixa de contraste mais ampla do que a da mamografia convencional.
O Brasil foi o primeiro país da América Latina a iniciar o uso da mamografia digital em julho de 2000, no Recife, apenas cinco meses após seu uso ser aprovado pela FDA, nos Estados Unidos. Segundo a Dra. Norma Maranhão, pioneira na utilização da nova tecnologia em nosso país, a experiência tem sido um aprendizado dos mais profícuos, facilitando a caracterização das lesões mamárias e melhorando as condições de atendimento às mulheres.
É uma evolução, como foi, na mamografia analógica, passarmos do foco de 0,6 mm para 0,3 mm e podermos utilizar a técnica de ampliação com foco de 0,1 mm, e como foi, também, a possibilidade de podermos usar a técnica de exposição automática. Houve, ainda, a melhora do contraste com filmes superiores e processadoras específicas para mamografia. Só que essas mudanças não foram dolorosas, porque representavam apenas um pouco mais de custo financeiro em troca de maior segurança e confiabilidade no método.
O que ocorre com a mamografia digital é que o custo do novo equipamento é de quatro a cinco vezes maior que o do equipamento convencional. O comprador do serviço quer saber se vale a pena pagar a mais, se realmente vai melhorar o diagnóstico, se o exame é realmente diferente; como toda nova tecnologia, a mamografia digital precisa provar isso.
A mamografia digital tem sido alvo de toda a sorte de discussões nos últimos anos. Estamos aguardando ansiosamente os resultados do ACRIN-DMIST, estudo do American College of Radiology Imaging Network – Digital Mammography Imaging Screening Trial, financiado pelo National Cancer Institute, com 49.500 mulheres, com o intuito de comparar as taxas de diagnósticos entre os dois métodos, os custos em relação ao número de reconvocações das pacientes e o impacto dos falso-positivos sobre as mulheres.
Apesar de ainda não terem sido divulgados os resultados deste estudo, o que deve ocorrer até o final do ano, já existem trabalhos mostrando a redução do número de reconvocações devido às possibilidades de processamento da imagem digital e outros revelando resultados estatisticamente não significantes na comparação de diagnósticos entre os dois sistemas.
Não obstante ser ainda precoce e com pequeno número de mulheres (200), há um recente trabalho na literatura, do University Hospital Tübingen, na Alemanha, demonstrando detecção melhor, estatisticamente significante, para microcalcificações e em relação à qualidade da imagem, para a mamografia digital em relação à analógica.
A tecnologia da mamografia digital segue avançando e, futuramente, existe a possibilidade de utilização do meio de contraste que, à semelhança da ressonância magnética, impregna as lesões tumorais devido à neoangiogênese; a tomossíntese, que poderá ajudar a solucionar muitos problemas de sobreposição de imagens; a telerradiologia, o CAD (“computer-aided diagnosis”) e todas as possibilidades que esta moderna tecnologia poderá oferecer.
O reconhecimento da mamografia digital vai ocorrer à medida que seu uso comece a ser implementado e isto requer que a tecnologia diminua seu custo, o que não deve acontecer em curto prazo.
Enquanto isso, colegas, convênios e cooperativas prestadoras de serviços médicos, não penalizem os que eram considerados sonhadores, visionários ou verdadeiramente loucos, que por amor à sua arte resolveram investir na mamografia digital !
O medo do novo e os custos podem ser fatores paralisantes, mas sigamos o curso do rio, que inexoravelmente chega ao mar, não para nos afogarmos, mas para olhar o horizonte a perder de vista, pois “se nós acreditarmos, a ousadia tem gênio, poder e magia”.
Hoje, a mamografia digital já é a realidade de um método de imagem que provou que pode salvar vidas, que é o melhor que temos na atualidade, mas que ainda tem muito a evoluir. Será que a tecnologia digital não é este rumo que começa a se descortinar para um futuro melhor de um método que já provou que pode ser muito eficaz ?
Aumentou o número de empresas conveniadas e/ou parceiras do CENIB que incluem benefícios em forma de descontos em todos os cursos para os seus funcionários, dependentes e cônjuges, e também para seus trabalhadores terceirizados. Com as devidas comprovações legais e atualizadas os funcionários e/ou servidores terão até 20% de desconto (para o curso Técnico em Radiologia), e até 15% para os demais cursos até as datas dos vencimentos promocionais. Veja as instituições abaixo: