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Telerradiologia

Fonte: http://www.telelaudo.com.br/entenda-telerradiologia/ Acesso em: 07/02/2017

Às vezes, a telerradiologia é a única solução que um serviço de radiologia tem para viabilizar a sua operação, devido a total falta de radiologistas na região.

O Brasil é um país extenso. Há mais de 5.500 municípios em nosso território e muitas regiões têm poucos especialistas na área de radiologia. Por vezes, a falta de especialistas não passa pela condição financeira do município de contratar esses profissionais, mas, sim, pela dificuldade de se encontrar interessados em viver fora dos centros urbanos.

Os brasileiros, nestas regiões mais afastadas, sofrem para serem atendidos e, não raro, têm que viajar para longe para realizar suas consultas e exames.

A radiologia e a telerradiologia

A radiologia é um ramo da medicina diagnóstica que depende do médico radiologista para analisar as imagens capturadas do corpo do paciente e elaborar o laudo (laudar, no jargão da radiologia). Imagens e laudo formam um exame completo.

Atualmente, no Brasil, muitos equipamentos de radiologia fazem a captura das imagens do paciente em formato digital e tantos outros estão sendo convertidos para a esta tecnologia. Bem, se as imagens capturadas já são digitais, então por que não enviá-las, via internet, para um médico laudar a distância? É aí que entra a telerradiologia, integrando hospitais e clínicas em todo o Brasil com médicos radiologistas que trabalham e vivem onde querem, mas que laudam a distância exames de pacientes dos municípios mais remotos do nosso País. Isto tudo, com a mesma precisão que são laudados os exames por um radiologista local.

A telerradiologia é uma tecnologia ou um serviço médico?

A telerradiologia é ao mesmo tempo uma tecnologia e um serviço médico de elaboração de laudos.

Muitas empresas se referem a telerradiologia como o sistema – o software – necessário para transmitir as imagens e os laudos de um ponto a outro. Neste caso, a telerradiologia é usada por uma única rede de clínicas e hospitais para integrar suas várias unidades com centrais de laudos – nada mais que um espaço físico que reúne os radiologistas para trabalharem na elaboração dos laudos. A tecnologia viabiliza a transmissão do exame e, com isto, o crescimento destas redes em locais onde o acesso a um radiologista é complicado.

Contudo, outras empresas, como a Telelaudo, utilizam a palavra ‘telerradiologia’ para designar o serviço médico que realizam, a saber: a elaboração de laudos para hospitais e clínicas em todo o Brasil. Neste caso, a telerradiologia abrange o sistema de envio de imagens e laudos (a tecnologia) e, também, a elaboração dos laudos (o serviço), por médicos radiologistas competentes para laudar.

O que leva um hospital e clínica a contratar um serviço de telerradiologia?

Às vezes, a telerradiologia é a única solução que um serviço de radiologia tem para viabilizar a sua operação, devido a total falta de radiologistas na região. Outras vezes, a telerradiologia funciona como uma extensão dos radiologistas locais, apoiando nos momentos em que o volume de exames excede a capacidade da equipe local de elaborar os laudos no prazo combinado com os pacientes.

Transmitir imagens e laudos é seguro?

A transmissão de imagens e laudos de/para hospitais e clínicas deve ser feita com segurança, por se tratar de dados privados dos pacientes, portanto, protegidos por lei.

Na telerradiologia utilizam-se mecanismos de segurança de criptografia das imagens e laudos que tornam essas informações seguras para trafegarem pela internet.


Diagnósticos de enfermagem mais prevalentes em pacientes oncológicos em tratamento radioterápico

Fonte: MOREIRA, C.B.; SILVA, A. M. L.; SANTOS, M. C.  L.; FERNANDES, A. F. C..  SAE: Diagnósticos de enfermagem mais prevalentes em pacientes oncológicos em tratamento radioterápico. In: I SEMINÁRIO INTERNACIONAL DOS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO UECE/CE/BRASIL E UCAM/MURCIA/ESPANHA E XVIII ENFERMAIO, 2014, FORTALEZA. I SEMINÁRIO INTERNACIONAL DOS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO UECE/CE/BRASIL E UCAM/MURCIA/ESPANHA E XVIII ENFERMAIO, 2014.

 

INTRODUÇÃO

O câncer se tornou em um evidente problema de saúde pública mundial, e no Brasil ocorrerão aproximadamente 576 mil casos novos de câncer em 2014. Considerando o aumento da incidência de câncer no país e a necessidade dos profissionais de saúde estarem habilitados a atuar no processo de cuidado ao paciente oncológico, o enfermeiro destaca-se nesse cenário com um diferencial, pois atua com uma visão holística do paciente, cuidando além da doença que o trouxe ao serviço de saúde. Dentre as modalidades de tratamento do câncer, a radioterapia é uma das mais utilizadas. Apesar de ser um tratamento localizado, pode gerar danos às células normais circunvizinhas ao tumor gerando reações agudas ou tardias que são comumente observadas nos pacientes que se submetem a este tipo de tratamento. O enfermeiro tem um papel importante diante do cliente submetido à radioterapia prestando cuidados direcionados que venham a prevenir as complicações durante e após o tratamento e tratá-las quando não puderem ser evitadas. Neste contexto, a identificação dos diagnósticos de enfermagem (DE’s) mais prevalentes nessa população especifica é crucial para a implementação de uma prática de enfermagem sistematizada em oncologia visando à qualidade assistencial e segurança do paciente dentro do processo de cuidar.

OBJETIVO

Avaliar as evidências disponíveis na literatura sobre os DE’s mais prevalentes relacionados a pacientes oncológicos em tratamento radioterápico.

METODOLOGIA

Trata-se de uma revisão integrativa da literatura. Seguiram-se as seguintes etapas para a elaboração deste estudo: estabelecimento da hipótese e objetivos da revisão integrativa; estabelecimento de critérios de inclusão e exclusão de artigos (seleção da amostra); definição das informações a serem extraídas dos artigos selecionados; análise dos resultados; discussão e apresentação dos resultados e a última etapa consistiu na apresentação da revisão. Elaborou-se a questão norteadora: “Quais os principais diagnósticos de enfermagem descritos na literatura para pacientes oncológicos em tratamento radioterápico?”. Foram utilizadas as bases de dados LILACS, SCiELO e BDENF. Utilizaram-se os descritores controlados (DeCS): Processos de enfermagem, cuidados de enfermagem, diagnóstico de enfermagem, radioterapia e oncologia. Após percorrer a etapas descritas, obteve-se amostra final composta por sete artigos.

RESULTADOS

Metade dos artigos foram publicados há um período superior a 10 anos o que mostra a escassez de estudos relacionando DE’s e pacientes com câncer. Os DE’s mais citados pelos autores foram: Dor (n=5); Fadiga (n=3), Nutrição alterada: menos que as necessidades corporais (n=3), Risco de infecção (n=3), déficit de conhecimento (n=3), Integridade tissular prejudicada (n=3), Ansiedade (n=3), Diarreia (n=3), Eliminação urinaria alterada (n=3), Prejuízo na mobilidade física (n=3), Constipação (n=3), Medo (n=3), Processo familiar alterado (n=3) e Integridade da pele prejudicada (n=2). Em menor prevalência (n=1), foram encontrados os DE’s relacionados a fatores psicológicos.

CONCLUSÃO

Os DE’s mais prevalentes são os relacionados aos aspectos físicos e deve-se atentar para seu cuidado/manejo na implementação da assistência de enfermagem ao paciente oncológico submetido à radioterapia. Percebe-se a necessidade de se fazerem mais estudos abordando os DE’s e pacientes com câncer, onde a atuação da enfermagem tem se expandido nos últimos anos.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Instituto Nacional do Câncer. Disponível em: <http://www2.inca.gov.br/wps/wcm/connect/tiposdecancer/site/home/mama/cancer_mama>. Acesso em: 09 maio 2014.

DENARDI, H.A. et al. Enfermagem em Radioterapia. 1ª edição. São Paulo: LEMAR, 2008. 436p.

SILVA, M.M.; MOREIRA, M.C. Sistematização da assistência de enfermagem em cuidados paliativos na oncologia: visão dos enfermeiro. Acta Paul Enferm. v. 24, n.2, p. 172-8, 2011.


As estratégias de enfrentamento de pacientes durante o tratamento de radioterapia

Fonte: LORENCETTI, Ariane; SIMONETTI, Janete Pessuto. As estratégias de enfrentamento de pacientes durante o tratamento de radioterapia. Rev Latino-am Enfermagem. nov/dez. 2005.

O câncer é uma doença que traz muitas alterações para a pessoa que passa por essa experiência, tanto alterações físicas como psicológicas, causando transtornos para a vida desses pacientes. É um tema que, apesar do grande avanço tecnológico, é pouco explorado quanto à assistência de enfermagem, alterações físicas e emocionais que os pacientes podem apresentar, estando inserido dentro de um contexto entendido pela sociedade como sinônimo de sofrimento e morte.

A palavra câncer tem sido interpretada de várias formas. Esse termo pode ser definido como um tecido celular, cujo mecanismo de controle do crescimento normal está alterado, dando lugar ao seu crescimento permanente ou, então, como uma doença que tem início quando uma célula se torna anormal devido à transformação por mutação genética do DNA celular, que começa a se proliferar anormalmente. Essas invadem tecidos circunvizinhos, acessando os vasos linfáticos e sanguíneos, através dos quais podem ser transportadas para outras áreas do corpo formando metástases.

Em nossa sociedade, o câncer continua sendo uma enfermidade muito importante, tanto qualitativa como quantitativamente. Sua incidência e índices de mortalidade são cada vez mais elevados e, embora afete todas as faixas etárias, na maioria das vezes acomete as pessoas com mais de 65 anos de idade, sendo que os homens sofrem maior incidência de câncer do que as mulheres.

Os pacientes com suspeita de câncer passam por uma série de testes diagnósticos, variando de acordo com o tipo. Os objetivos dos tratamentos possíveis podem incluir a erradicação completa da doença maligna, sobrevida prolongada e contenção do crescimento das células cancerosas, ou alívio dos sintomas associados ao processo canceroso. Podem também ser empregadas outras modalidades de tratamento, incluindo cirurgia, radioterapia e quimioterapia.

Alguns tipos de câncer podem permanecer em seu local de origem, podendo também ser impossível a sua detecção em virtude de sua localização anatômica ou devido à infiltração nas estruturas vitais próximas, dificultando o tratamento, já que sua remoção pode afetar severamente a função fisiológica. Nessas circunstâncias, a radioterapia é uma das opções de tratamento curativo.

A radioterapia é um tratamento localizado, que usa radiação ionizante, produzida por aparelhos ou emitida por radioisótopos naturais. É, na sua grande maioria, feita em regime ambulatorial. A dose total é fracionada em aplicações diárias por um período variável de até dois meses.

Sua indicação no tratamento do câncer ocorre em três circunstâncias: não há outro tratamento curativo; a terapia alternativa é considerada tóxica ou como função paliativa em casos avançados. Tem como finalidade a interrupção do crescimento e reprodução de células cancerosas e normais. Como as células malignas crescem rapidamente, muitas delas estarão se dividindo e serão mais susceptíveis à radioterapia do que as células normais.

A radiação pode, às vezes, afetar o tecido normal, causando efeitos colaterais que dependem do tipo de câncer, de características do indivíduo, da quantidade de radiação aplicada, e principalmente da parte do corpo a ser tratada.

Os pacientes tratados com a radioterapia podem experimentar diversos efeitos colaterais como dor, fadiga, alterações cutâneas, perda da auto-estima e confiança, mudanças na mobilidade e sensação no lado afetado, choque emocional, confusão, ansiedade, angústia, medo, sentimentos de isolamento e mudanças na rotina.

Os pacientes oncológicos submetidos à radioterapia, também necessitam de cuidados específicos de enfermagem. O papel da enfermagem, portanto, é ajudar os pacientes não só a lidar com os efeitos colaterais como também com problemas emocionais durante a radioterapia.

Apesar dos avanços obtidos no conhecimento sobre essa doença e seu tratamento, o simples fato de se utilizar a palavra câncer para designar um conjunto de patologias tumorais já indica a necessidade da integração entre os vértices psicológico e médico, pois se observa enorme conteúdo emocional ligado à ideia câncer. É comum a associação do câncer com doença fatal, vergonhosa e comumente considerada como sinônimo de morte, o que contribui para que as pessoas mantenham sentimentos exclusivamente pessimistas sobre a doença.

A assistência de enfermagem ao paciente canceroso e familiar consiste em permitir a todos verbalizar seus sentimentos e valorizá-los; identificar áreas potencialmente problemáticas; auxiliar o paciente e familiares a identificar e mobilizar fontes de ajuda, informações, busca de soluções dos problemas; permitir tomadas de decisões sobre o tratamento proposto e levar a pessoa ao autocuidado dentro do possível.

Todo esse contexto da doença propriamente dita e do tratamento podem gerar estresse, trazendo sinais e sintomas como: apatia, depressão, desânimo, sensação de desalento, hipersensibilidade emotiva, raiva, ansiedade, irritabilidade.

Diante disso, o que pode fazer a diferença no resultado de adaptação do indivíduo é o coping, entendido como enfrentamento de uma situação. E estar em coping significa que o indivíduo está tentando superar o que lhe está causando estresse.

As alterações orgânicas ligadas ao estresse têm uma etapa que é biológica e que foge do controle do indivíduo, mas há também uma fase da qual participam algumas funções cognitivas, emocionais e comportamentais, que podem influenciar em tais alterações.

O coping é um processo através do qual o indivíduo controla as demandas da relação com o meio para satisfazer as demandas sociais, manter os estados físico, psicológico e social estáveis e controlar os estressores potenciais antes deles se tornarem uma ameaça.

Será efetivo quando o comportamento utilizado amenizar os sentimentos desconfortáveis, associados a ameaças ou perdas. Será inefetivo se a situação ameaçadora não for manejada de forma eficaz, resultando em crise e, se não for resolvida, podem ocorrer desequilíbrios psicológicos e fisiológicos.

Os métodos de coping são denominados de padrões diretos quando estão relacionados com o uso de habilidades para solucionar problemas, envolvendo o indivíduo em alguma ação que afeta a demanda de alguma forma e padrões indiretos quando incluem estratégias que não modificam as demandas na realidade, mas alteram a forma pela qual a pessoa experimenta a demanda (coping paliativo).

Os padrões indiretos são usados para que o indivíduo possa se ajustar às situações que não podem ser resolvidas. O uso do coping paliativo serve para que a pessoa tenha um tempo para que a demanda possa mudar ou para que o indivíduo seja capaz de elaborar um coping direto. As estratégias aqui usadas englobam os mecanismos de negação, repressão, isolamento ou fuga.

Podem ser classificados em físico (caminhar, nadar, uso de técnicas de relaxamento), psicointelectual (meditação, confecção de trabalhos artesanais, fantasias, reavaliação cognitiva), social (frequentar um clube, atividades de recreação em grupos, conversar com amigos) e espiritual (participar de atividades religiosas, ler livros religiosos, conversar com padres, pastores, rezar).

No que diz respeito às funções de coping, esse pode ser classificado em coping centrado no problema ou centrado na emoção. O coping centrado no problema refere-se aos esforços de administrar ou alterar os problemas, ou então melhorar o relacionamento entre as pessoas e o seu meio. São estratégias consideradas adaptativas mais voltadas para a realidade, na tentativa de remover ou abrandar a fonte estressora. Podem estar dirigidas ao ambiente na definição do problema, levantamento e avaliação de soluções, escolha de alternativas e ação.

O coping centrado na emoção descreve a tentativa de substituir ou regular o impacto emocional do estresse no indivíduo, derivando principalmente de processos defensivos, o que faz com que as pessoas evitem confrontar conscientemente com a realidade de ameaça.

Diversos estudos também utilizaram o referencial coping para analisar os enfrentamentos que podem ocorrer diante de situações de estresse, associadas a problemas de saúde. Uma pesquisa junto a indivíduos portadores de hipertensão arterial buscou quais os mecanismos de coping que são usados e se há influência de tais mecanismos no controle da doença. Foram selecionados 18 indivíduos para a realização de consulta de enfermagem e levantamento dos hábitos e estilo de vida, relacionados aos fatores de risco para a hipertensão arterial. Quando o tratamento recomendado era seguido, os comportamentos apresentados foram interpretados como mecanismos de coping eficazes e quando tais recomendações não eram executadas, como ineficazes. Observou-se que, mesmo com mecanismos eficazes de coping, a maioria dos pacientes não estava com a pressão arterial controlada e que o enfoque era centrado na emoção. A ansiedade e os mecanismos de coping utilizados por pacientes cirúrgicos ambulatoriais também foram estudados em 40 pacientes, sendo que esses apresentaram baixa ansiedade e utilizaram o suporte social como a estratégia de coping mais presente entre eles.

Pacientes idosos em condições crônicas de saúde apresentaram mecanismos de coping, tanto enfocados na emoção (participação em grupos de idosos, busca de ajuda de familiares, rejeição de perdas naturais), como no problema (busca de atendimento médico, cuidados com o corpo), demonstrando uma forma saudável de enfrentar a situação. Adaptar-se ou não a um dado acontecimento, enfrentar situações semelhantes de formas bastante diversificadas dependem de inúmeros fatores que englobam aspectos culturais, emocionais, vivências anteriores e características pessoais.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A interação junto ao meio ambiente pode resultar em situações de estresse bem como respostas a tais ocorrências. Enfrentá-las é, por vezes, um grande desafio, principalmente, quando se trata de uma doença. Neste estudo pôde-se observar que os pacientes, ao enfrentarem o câncer e a radioterapia, elaboraram formas de enfrentamento tanto baseadas na emoção, como no problema. Talvez porque tenham tido medo do desconhecido e, inicialmente, não conseguiram encarar a questão e buscaram maneiras de amenizar os fatos (confiando em Deus, tendo sentimentos de medo, tristeza, revolta). Depois, com o passar das sessões, devem ter adquirido mais confiança e passaram a ver o tratamento como uma etapa a ser cumprida em suas vidas. Talvez se possa atuar junto a essa clientela, auxiliando-os nos enfrentamentos, fornecendo-lhes maiores informações sobre os efeitos da radioterapia, como serão realizadas as sessões e quais as alterações que poderão ocorrer durante esse tipo de tratamento. Além disso, pode-se também organizar os dados observados para se entender as diferentes formas de enfrentamentos.

 


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