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7 mitos e verdades relacionados aos exames de raios X

Fonte: http://www.megacurioso.com.br/medicina-e-psicologia/57699-confira-7-mitos-e-verdades-relacionados-aos-exames-de-raios-x.htm

Você já deve ter ouvido aquele papo de que os exames de raios X são superperigosos e que podem nos levar a desenvolver vários problemas de saúde, incluindo o câncer. No entanto, até onde essas histórias não passam de mitos e até onde elas são verdadeiras? Pois o especialista em radiologia Hugo Rosin nos enviou uma série de informações sobre o tema, que vão ajudar a tirar todas as suas dúvidas de uma vez por todas.

De acordo com Hugo, é comum que as pessoas sintam curiosidade pela radiologia, especialmente devido ao fato de os profissionais empregarem equipamentos que utilizam os raios X e raios gama para a produção de exames médicos. Quem descobriu essa “ferramenta” foi o físico alemão Wilhelm Röntgen, que, em 1895, produziu radiação eletromagnética nos mesmos comprimentos de onda que as emitidas pelos raios X pela primeira vez.

Funcionamento

Só para você entender melhor, de acordo com o pessoal do site how stuff works (http://science.howstuffworks.com/innovation/everyday-innovations/question18.htm) , basicamente, os aparelhos de raios X funcionam como máquinas fotográficas que, em vez de utilizar a luz para expor o filme, empregam os… raios X! Contudo, embora essa radiação também se apresente na forma de ondas magnéticas — como a luz —, ela é mais energética e, portanto, é capaz de penetrar vários materiais com diferente intensidade.

É por essa razão que é possível observar — e distinguir — diferentes estruturas que existem no nosso corpo, ou seja, porque os músculos, a gordura, os ossos e outros órgãos são capazes de absorver os raios X em níveis diferentes.

Evolução

Da descoberta dos raios X para cá, o uso desse tipo de radiação deixou de ser apenas uma forma de gerar imagens do corpo humano e se transformou em uma importante ferramenta. A tecnologia auxilia os profissionais da saúde a planejar as diferentes etapas e procedimentos para que os resultados finais dos tratamentos sejam mais rápidos e precisos.

Contudo, apesar da importância dos raios X, existe muito temor com respeito aos possíveis efeitos colaterais provocados pela exposição durante os exames, mesmo os de rotina. E é aqui que o Hugo entra em cena para nos ajudar a esclarecer algumas dúvidas comuns. Confira:

1 – As salas de exame oferecem risco de contaminação aos pacientes?

Você já se perguntou se as salas onde os exames de raios X são realizados não absorvem parte da radiação, apresentando perigo de contaminação para quem entra lá? Afinal, como é que vamos saber se o ambiente não se torna carregado depois de tantos exames? Pois segundo Hugo, quando se trata de raios X de diagnóstico, esse risco não existe, já que o tipo de radiação produzida pelos equipamentos é a eletromagnética.

Isso significa que, depois que o aparelho é desligado da tomada, ele deixa de emitir radiação. Contudo, isso não pode ser dito de equipamentos de radioterapia e medicina nuclear, pois essas máquinas contam com elementos radioativos em seu interior.

2 – E se existirem espelhos na sala de exames, eles podem desviar os raios X?

De acordo com Hugo, apesar de os raios X terem comportamento de onda — assim como a luz — em determinadas situações, eles não podem ser refletidos por espelhos, já que esses objetos apenas refletem a luz visível, que é uma onda com comprimento superior à dos raios X.

3 – As grávidas realmente devem evitar os exames de raios X?

Existe a crença de que as gestantes não devem — em hipótese alguma — fazer radiografias, mesmo as realizadas rotineiramente por dentistas, já que o feto estaria suscetível à radiação. Pois, conforme explicou Hugo, as grávidas podem se submeter a radiografias, desde que a região do útero fique protegida adequadamente com uma daquelas vestimentas revestidas de chumbo para proteger o bebê.

Segundo disse, cabe ao médico ou dentista avaliar os riscos, ou seja, determinar se o risco de realizar o exame radiográfico é menor do que o risco de não diagnosticar corretamente qualquer problema que também possa comprometer a saúde da mãe e do bebê. Entretanto, Hugo salienta que a exposição aos raios X, mesmo quando necessária, é desaconselhada durante o primeiro trimestre de gravidez.

4 – E os exames de ressonância magnética e ultrassom, também emitem radiação?

Na verdade, nenhum dos dois exames emite radiação. A ressonância magnética permite a obtenção de imagens por meio da emissão de um forte campo magnético — não radioativo — que ativa as moléculas de hidrogênio presentes na água e posteriormente capta a energia magnética liberada por essas moléculas.

Já o ultrassom captura imagens através da reflexão de ondas acústicas — imperceptíveis ao ouvido humano — que são emitidas por um transdutor, ou seja, por aquela parte do aparelho que fica em contato com o paciente.

5 – A atividade de radiologistas e técnicos pode ser considerada de risco?

Muita gente acredita que o excesso de radiação pode causar infertilidade e estimular o surgimento de células cancerígenas, e que, portanto, os profissionais que atuam diretamente com equipamentos de radiologia estariam mais expostos aos riscos. Pois essa crença não está completamente equivocada, já que os efeitos da radiação são cumulativos sobre as células dos seres vivos, e muitas doenças podem surgir devido à exposição acima dos níveis tolerados.

No entanto, de acordo com Hugo, graças à evolução dos equipamentos de raios X e das técnicas de radioproteção, atualmente esse risco se tornou extremamente baixo. Além disso, o profissional da área conta com vantagens extras por conta dos riscos à sua saúde, como tempo de aposentadoria reduzido e benefícios salariais como insalubridade e periculosidade.

6 – E os exames realizados na região da cabeça, oferecem mais perigos?

Conforme explicou Hugo, toda exposição aos raios X oferece riscos, como o de desenvolvimento de algum tipo de câncer. Contudo, normalmente o benefício do diagnóstico é superior a qualquer dano provocado, justificando a realização do exame. Além disso, dependendo da intensidade e duração da exposição, os danos são reversíveis.

É verdade que a exposição prolongada aos raios X pode provocar vermelhidão na pele e queimaduras, assim como morte celular e mutações genéticas. Contudo, os exames odontológicos e de face empregam doses de radiação relativamente baixas e, conforme Hugo explicou anteriormente, se o benefício diagnóstico for maior, então não existem restrições nesse sentido.

7 – As máquinas de raios X dos aeroportos podem apagar ou danificar cartões de memória?

De acordo com Hugo, essa crença não passa de um mito. Segundo disse, os dados gravados em cartões de memória são mídias magnéticas e, portanto, não podem ser alteradas pelas ondas dos raios X.

Aliás, o pessoal do Tecmundo também derrubou esse mito em uma matéria, explicando que a intensidade da radiação emitida pelas máquinas de raios X dos aeroportos é tão pequena que não é suficiente para danificar equipamentos eletrônicos ou o conteúdo gravado em cartões de memória e discos rígidos.

 

 


Breve história da radiologia

Fonte: http://mpscloud.com.br/2016/11/08/breve-historia-da-radiologia-e-a-importancia-da-radiologia-digital/

A tecnologia está em toda parte e é bem provável que você esteja lendo esse texto de um celular, tablet ou afins. A era digital nos possibilitou grandes avanços e isso trouxe grandes melhorias, principalmente para área da saúde, pois permitiu que houvesse mais assertividade.

A busca por inovações tecnológicas sempre moveu o homem. Os irmãos Lumière, são um grande exemplo. Para quem não conhece, os irmãos Lumiére eram filhos do Antoine Lumière, dono de uma fabrica de películas fotográficas.

Eles são os criadores do cinematógrafo, que captava imagens em movimento e as projetava, mas ao criar esse produto, que seria conhecido mais tarde como cinema, porém quando começaram os irmãos tinham apenas a vontade de filmar as operações que os médicos realizam.

O único objetivo em mente era de ter uma forma de registrar as operações médicas, para que os próprios médicos analisassem e que jovens médicos tivessem a oportunidade de aprender, puramente científico.

 

Assim como o físico Alemão Wihelm Conrad, que em 1895 fez a descoberta experimental do raio-X.

A DESCOBERTA

Em 1895, no seu laboratório, em Würzburg, tinha acabado de descobrir uma forma de reproduzir em uma chapa fotográfica aquilo que era invisível aos olhos.

Durante sete semanas ficou desenvolvendo e fazendo o teste, até que no dia 22 dezembro, ele fez a primeira radiografia em sua própria esposa.

O físico Wihelm usou filmes fotográficos para o raio-x da sua esposa, porém, para que funcionasse, ele teve que expor ela a uma radiação durante 15 minutos.

Não demorou muito e a descoberta foi exposta em público.

Dia 28 de dezembro de 1895 a descoberta do raio-x foi apresentada ao mundo, e um ano depois o primeiro raio-x foi feito no brasil.

PRIMEIROS PROBLEMAS

Você deve saber que nós, meros mortais, não podemos ficar expostos a alto índices de radiação. Mesmo depois de 121 anos, a dúvida sobre os efeitos colaterais que a exposição constante pode causar gera medo e receio em algumas pessoas.

Entretanto, em 1895 não existia nenhuma preocupação e cuidados na exposição aos raios, até o momento em que começaram a aparecer casos de vermelhidão cutânea, parestesias, queda de pelos, infecção, descamações e dor.

CASO VANDERBIT

Um professor da Universidade de Vanderbit, fez uma experiência com um decano, fazendo uma radiografia do crânio, porém três semanas depois o cabelo do decano caiu.

No começo houve dúvidas se a culpa era realmente do raio-x, porém novos casos começaram a aparecer, até que em 1904 morre Clarence Dally, devido a várias queimaduras e uma série de amputações.

PRIMEIROS PASSOS DA RADIOLOGIA DIGITAL

Apesar dos problemas que surgiram no caminho, era impossível não reconhecer os grandes avanços que a radiologia poderia trazer para o crescimento da medicina e as vidas que poderiam ser salvas.

Em pouco tempo, logo depois do lançamento, o raio-x foi incorporado na medicina, o que deu origem a laboratórios especializados em radiologia médica, porém a necessidade de integrar os laboratórios de raio-x, com os hospitais, fez com que essa migração acontecesse mais rápido do que esperado.

Com essa união, houve uma imensa importância para desenvolvimento de profissionais especializados.

Apesar do avanço que o surgimento do raio-x trouxe, era necessário repensar algumas coisas como: regulamentação, prevenções e  profissionais capacitado. Tudo para evitar novos problemas.

A PROFISSÃO

Demorou um tempo para a radiologia ganhar sua independência como profissão. No início foi integrado na grade curricular de medicina a forma de utilizar o raio-x e como diagnosticar.

GRANDE MUDANÇA

Em 1970 houve uma grande mudança na forma de diagnóstico por imagem, quando Hounsfield junto com sua equipe desenvolveu o primeiro tomógrafo computadorizado que construía imagens e permitia uma imagem mais limpa, livres de borrões.

Esse avanço abriu um novo precedente para a radiologia digital que partiu em busca de imagens cada vez mais precisa.

RADIOLOGIA CONVENCIONAL X DIGITAL

A transição da convencional para digital ainda está em andamento, porém já é possível ver que a cada dia a radiologia convencional vem perdendo espaço para a radiologia digital.

Antes usava-se chapas de raio-x para obter as imagens, porém os gastos com essas chapas são altos, e na sua maioria são descartados de forma errada e ainda pode contaminar o solo.

Hoje, em muitas clínicas, esse procedimento se tornou obsoleto e é usado em casos específicos, pois a radiologia digital permitiu que essas chapas fossem substituídas por imagens computadorizadas e em alta resolução.

PONTOS IMPORTANTES QUE A RADIOLOGIA DIGITAL TROUXE.

  • Equipamentos digitais, com segurança e qualidade, não só para o paciente, mas também para o profissional que ficava muito exposto à radiação.
  • Redução nos exames de raio-x feito pelo paciente.
  • Diagnóstico preciso e rápido.
  • Surgimento de softwares que auxiliam o radiologista como:
  1. Exames online;
  2. Laudo a distância;
  3. Armazenamento em nuvem;
  4. Entre outros.

Existem muitos outros fatores que foram importantes para radiologia.

CONCLUSÃO

Podemos dizer que no ano de 1895 mudou a forma não só de diagnosticar, mas de fazer medicina, hoje além das cirurgias serem gravadas, as câmeras também auxiliam nos procedimentos cirúrgicos, ampliando a visibilidade do médico.

Já as radiografias, estão cada vez mais detalhistas e em alta qualidade, melhorando a leitura das imagens e ações mais eficazes para diagnosticar rapidamente a situação do paciente.

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Hemodinâmica, a Radiologia Intervencionista

Fonte: http://radiologiainfoco.blogspot.com.br/2013/12/hemodinamica-radiologia-intervencionista.html

Na Antiguidade, há milhares de anos, os médicos utilizavam sanguessugas para tratar de seus pacientes. O tempo passou: novas técnicas, equipamentos e tecnologias foram surgindo, facilitando o trabalho desses profissionais e garantindo uma vida mais longa para todos nós.

Mesmo com tudo o que já descobrimos a ciência não pára de trabalhar para ampliar ainda mais os horizontes da Medicina. E, dentre essas maravilhosas inovações, uma das mais impressionantes e com maior variedade de aplicações possíveis é a radiologia intervencionista, especialidade médica que, através de tubos finíssimos e de aparelhos de imagens, consegue atuar no interior de nosso corpo de forma nunca antes imaginada.

Essa especialidade diferencia-se por ser minimamente invasiva – em outras palavras, utiliza-se de cortes muito pequenos para inserir, nas veias e artérias, minúsculos cateteres, stents, molas ou agulhas para realizar procedimentos e fazer diagnósticos em diversas partes do corpo. Muitas vezes, como alternativa às cirurgias complexas, que exigem grandes cortes e anestesia mais profunda, profissional radiologista intervencionista, atua de forma menos invasiva. Os procedimentos são realizados com auxílio de um método de imagem, que pode ser o ultra-som, a tomografia computadorizada, a angiografia por subtração digital e a radioscopia, equipamento de alta resolução de imagem capaz de subtrair as imagens de osso vísceras, propiciando imagem apenas dos vasos sanguíneos e, em alguns equipamentos, a reconstrução em três dimensões e até imagens do interior do vaso.

ÚTERO

A embolização de mioma uterino é um dos procedimentos mais comuns da radiologia intervencionista. Mioma é um tipo de tumor benigno que surge na parede do útero, bastante recorrente em mulheres na faixa de 30 a 40 anos.

A embolização é a injeção de minúsculas partículas que bloqueiam o fluxo sanguíneo que alimenta o mioma, fazendo-o regredir e solucionando o problema com um grau de sucesso entre 85% a 95% dos casos. Este tratamento pode ser uma alternativa efetiva à cirurgia tradicional, na qual é retirado o mioma (miomectomia) ou todo o útero (histerectomia). Na embolização, a anestesia é local e o tempo de recuperação é menor. O retorno às atividades profissionais e pessoais é rápido.

ARTÉRIAS E VEIAS VASOS

A radiologia intervencionista conhecida como vascular envolve todos os procedimentos que utilizam artérias e veias como via de acesso para que o catéter chegue ao órgão doente. Porém, em se tratando das próprias veias e artérias, a técnica também tem muito a oferecer, principalmente no tratamento de embolia de pulmão e varicocele. Também são realizados, por meio dessa especialidade, procedimentos para reabrir ou ampliar vasos sangüíneos obstruídos, como no caso de arteriosclerose (endurecimento das artérias) e aneurisma de aorta abdominal e torácico, além da dilatação das artérias carótidas e vertebrais que levam o sangue ao cérebro. O fechamento da passagem de sangue pode levar à perda de membros, derrame cerebral ou comprometimento de órgãos vitais por ocorrência de infartos, derrames e aneurismas. A técnica também possibilita a abertura de um acesso venoso central, recomendado para pacientes que fazem tratamento de hemodiálise ou quimioterapia. Um tubo é inserido pela pele, obtendo-se um acesso simples e indolor para medicações ou coleta sanguínea, livrando o paciente da irritação e desconforto de repetitivas picadas.

CÂNCER

Para pacientes com câncer, a radiologia intervencionista é uma aliada cada vez mais importante tanto na biópsia quanto no tratamento mais rápido, seguro e indolor. Segundo o oncologista Dr. Valdir Furtado, a técnica pode ser utilizada quando o câncer não tem indicação cirúrgica, e principalmente nos casos de câncer de pulmão, mama, ovários, testículos, linfomas e leucemias.

Para alguns tipos de tumores, a quimioembolização é a técnica de tratamento indicada. Pelo catéter, é injetada uma combinação de medicações quimioterápicas para eliminar as células cancerígenas, seguida de pequenas partículas para bloquear as artérias que alimentam o tumor. Este procedimento não significa a cura, mas estudos mostram que em 70% dos casos reduz as lesões, as dores, melhora a qualidade de vida e pode aumentar a sobrevida. A quimioembolização permite evitar ou atenuar os efeitos colaterais das drogas, como quedas de cabelo, náuseas e vômitos. Outra alternativa para o tratamento dos tumores de fígado é a radioablação, realizada através da inserção de uma agulha pela parede do fígado. Esta é ligada a uma fonte geradora de radiofrequência que faz com que o tumor seja integralmente destruido através de uma energia semelhante ao forno de microondas.

CÉREBRO

Em relação à neurologia, a radiologia intervencionista volta-se para o diagnóstico e tratamento de doenças do cérebro, cabeça e pescoço, por meio de um catéter que viaja dentro do corpo através dos vasos sanguíneos. No tratamento de aneurisma cerebral, o catéter chega até o local e serve de condutor para fios muito finos de metal (as micro-molas de platina) que ocupam toda a área e isolam o aneurisma, impedindo a entrada do sangue e o rompimento da lesão, solucionando o problema sem a necessidade de cirurgia. A técnica é chamada de embolização de aneurisma cerebral.

FÍGADO

Um tipo de tumor de fígado, chamado carcinoma hepatocelular, comumente associado à cirrose e ao vírus da hepatite C, tem entre as indicações específicas de tratamento a ablação por radiofreqüência. O método consiste na introdução de uma agulha que chega ao tumor e conduz uma onda de radiofreqüência, “queimando” e destruindo células afetadas pelo câncer. Todo o procedimento é guiado por imagens geradas através de aparelhos de utra-som, tomografia computadorizada. O shunt intra-hepático porto-sistêmico, conhecido no meio médico através da sigla em inglês “tips” e realizável por poucos profissionais radiologistas intervencionistas em nosso país, também é muito comum e cria uma comunicação entre duas veias dentro do fígado, fazendo com que o estado de hipertensão dentro do sistema venoso da veia porta(veia que leva sangue ao fígado), comum em pacientes com cirrose hepática, seja descomprimido. Coloca-se um stent (tubo metálico) para garantir uma maior durabilidade deste procedimento. Outro procedimento intervencionista a drenagem biliar, em que um cateter é colocado através da pele do interior do fígado para drenar a bile. A necessidade deste procedimento é em geral devido a uma obstrução dos dutos biliares, responsáveis pelo carregamento da bile do fígado ao intestino e que, quando ocorre, leva o paciente a um quadro de indisposição e coceira (prurido) intenso, com perda significativa da qualidade de vida.

COLUNA

Na área ortopédica, a radiologia intervencionista trata principalmente dores na coluna vertebral, um dos males que mais atinge homens e mulheres em todo o mundo. Um exemplo no qual este método se aplica com alta taxa de sucesso (em torno de 80% a 90% dos casos) é no tratamento de vértebras fraturadas ou fraturas associadas a doenças como a osteoporose. Para estes pacientes, a indicação mais adequada é a vertebroplastia percutânea, um procedimento que utiliza cimento ortopédico injetado diretamente na vértebra que apresenta a lesão, criando um bloco sólido que dá sustentação e elimina dores, mesmo em pacientes muito idosos e com quadro avançado de osteoporose. A volta às atividades normais, após a intervenção, pode ser feita em dois ou três dias, acelerando não só a recuperação física como também melhorando a disposição psicológica dos pacientes, que retomam a independência e a funcionalidade dos movimentos.

Esses são apenas alguns exemplos de todos os benefícios que a radiologia intervencionista tem a oferecer. Sem dúvida, essa especialidade torna-se, a cada dia, mais relevante na medicina, envolvendo mais de cinquenta tipos diferentes de procedimentos por todo o corpo, com as mais diversas finalidades. A melhoria constante nos equipamentos angiográficos e nos materiais possibilita, cada vez mais, o tratamento de doenças de forma menos agressiva para o paciente. “A radiologia intervencionista não é mais um diferencial nos hospitais, mas sim uma necessidade. A interdependência das várias especialidades médicas com a radiologia intervencionista chega ao ponto de tornar um fator de risco adicional a não-existência deste serviço”, considera o Dr. Corvello. Um futuro brilhante nos espera.

 


Principais modalidades de diagnóstico por imagem

Fonte: http://radiologia.blog.br/diagnostico-por-imagem/diagnostico-por-imagem-conheca-as-7-principais-modalidades

Tomografia Computadorizada

A tomografia computadorizada (TC) é uma tecnologia que utiliza radiação ionizante dos Raios-X para produzir imagens transversais do objeto de estudo. Os dados obtidos no exame são processados por um software que os transforma em imagens com 2 e 3 dimensões.

Considerado um dos maiores avanços desde a descoberta dos Raios-X, hoje a TC é indispensável para um serviço médico. Sendo assim, é disciplina fundamental para a formação do profissional.

Ressonância Magnética

A ressonância magnética (RMM)

é um procedimento que utiliza a radiação não ionizante de radiofrequência em conjunto com o magnetismo.

A tecnologia do aparelho de RM permite utilizar o campo magnético e a radiofrequência para estimular a movimentação de átomos de hidrogênio (abundantes no corpo), nesta movimentação são criados sinais eletromagnéticos e sob a leitura do aparelho, estes sinais são convertidos em imagens. Com diversas técnicas e protocolos a RM é aplicada para o estudo dos músculos, encéfalo, articulações, sistema cardiovascular e entre outros sistemas.

Mamografia

A mamografia é uma área que estuda a anatomia e a fisiologia do tecido mamário, a tecnologia utilizada no aparelho é a aplicação dos Raios-X, sendo diferenciado por conter um elemento químico chamado Molibdênio (Mo), este permite a produção de imagens com um contraste melhor do que o utilizado na radiografia comum, a importância desta alteração é devido à anatomia da mama. Com densidades de tecidos semelhantes, a imagem radiográfica da mama deve possuir qualidade de contraste suficiente para um diagnóstico preciso.

A Mamografia é considerada o exame mais importante no prognóstico e diagnóstico precoce do Câncer de Mama, o câncer que lidera os obtidos em mulheres.

Densitometria Óssea

A densitometria óssea (DO) utiliza um equipamento denominado Densitômetro Ósseo, este equipamento utiliza os Raios-X em baixas quantidades em conjunto com um computador, sua funcionalidade é quantificar a densidade mineral óssea.

No exame, o paciente é avaliado se há perda de massa óssea, nesta avaliação computadorizada são obtidos dados que determinam o risco do paciente suscetível a fraturas. A DO é aplicada para o diagnóstico por imagem e acompanhamento da Osteoporose.

Radiologia Veterinária

A radiografia veterinária estuda vários animais, desde os de pequeno porte, como roedores e pássaros pequenos, como os de grande porte, como cavalos e animais selvagens, como tigres por exemplo. Os procedimentos mais utilizados nos animais são a Radiografia e a Tomografia Computadorizada, para que o exame seja realizado sem dificuldades, os pacientes (animais) são imobilizados com diferentes tipos técnicas de contenção, em casos de pacientes mais agitados é necessária utilizar a sedação.

Radiologia Odontológica

A radiografia odontológica é aplicada em consultórios de odontologia, fundamental para a implantodontia, ortodontia, periodontia e buço-maxilo-facial, os equipamentos dentro da modalidade são a Radiografia Panorâmica, Radiografia Periapical e Tomografia Computadorizada Cone bean.

Além do aprendizado das técnicas de tomada de imagens, a formação profissional exige também conhecimento em Biossegurança, devido ao contato do profissional a mucosa bucal dos pacientes.

Radiologia Geral

A Radiologia Geral é a definição da utilização dos Raios-X em técnicas que incluem produção de imagens em películas radiográficas e imagens digitais, os equipamentos de Raios-X podem ser fixos (para exames na sala) ou portáteis (para exames em leitos).

Além de radiografia comum, a Radiologia Geral também inclui as radiografias contrastadas. A radiografia é o método mais simples diante das diversas tecnologias presentes, sendo o método mais utilizado pelos médicos. É necessário ao profissional da radiologia também conhecer procedimentos de controle.

 

 

 

 


Parcerias e convênios

Política de Bolsas de estudos

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