As radiografias do tórax devem ser feitas em posição ortostática, se a condição do paciente permitir. As razões para isso:
1. Permitir que o diafragma desloque-se mais para baixo. Uma posição ortostática causa a queda do fígado e de outros órgãos abdominais, fazendo com que o diafragma desloque-se mais para baixo na inspiração profunda, permitindo assim total aeração dos pulmões.
2. Mostrar possíveis níveis hidroaéreos no tórax. Se houver ar e líquido dentro de um pulmão ou dentro do espaço pleural, o líquido mais pesado, tal como sangue ou soro, ficará na posição inferior, enquanto o ar subirá. Em decúbito, um derrame pleural espalhar-se-á sobre a superfície posterior do pulmão, resultando em uma aparência turva de todo o órgão. Na posição ortostática, o líquido localizar-se-á próximo à base do pulmão. A radiografia do tórax em posição ortostática mostra excesso de líquido na cavidade torácica inferior esquerda. A radiografia em decúbito dorsal mostra uma aparência turva de todo o pulmão direito.
3. Evitar ingurgitamento e hiperemia dos vasos pulmonares. O ingurgitamento significa distendido ou tumefeito por líquido. Hiperemia refere-se a um excesso de sangue em uma parte devido a um relaxamento dos pequenos vasos sanguíneos distais e arteríolas.
Existem incidências básicas e especiais no posicionamento radiológico do tórax: Básicas: PA e Lateral (ou Perfil). Especiais – AP em decúbito dorsal ou posição semi-ortostática, decúbito lateral, AP Lordótica, Oblíqua anterior e Oblíqua posterior. Neste artigo vamos discutir apenas as incidências básicas.
Técnica
Paciente na posição ortostática ou sentado, pés afastados, peso igualmente distribuído sobre ambos os pés queixo elevado as mãos sobre os quadris, palmas para fora; Ombros rodados encostados no Bucky para permitir movimento lateral das escápulas;
RC perpendicular ao filme e centralizado no plano mediossagital ao nível de T7. Cerca de 18 cm a 20 cm abaixo da vértebra proeminente;
Filme em adultos 35\35 ou 35\43 cm;
Parâmetros radiográficos: mAs baixo e kVp Alta;
Observação. Realizar exercício respiratório antes de fazer a exposição.
Avaliação
Devem ser incluídos ambos os pulmões, desde os ápices até os ângulos (ou seios) costofrênicos e a traquéia até a carina. Articulações esternoclaviculares simétricas. A circulação pulmonar deve estar nítida.
Técnica
Paciente na posição ortostática ou sentado lado esquerdo cardíaco mais próximo do filme, peso igualmente distribuído sobre ambos os pés; Levantar os braços cruzando-os acima da cabeça e flexionar um pouco o tronco para frente para obter melhor visualização da região retro cardíaca;
Centralizar o paciente em relação ao filme, verificando as bordas anteriores e posterior do tórax;
RC perpendicular ao filme abaixo da cintura escapular e centralizado no plano mediossagital ao nível de T7 de 8 a 10 cm abaixo do nível da incisura jugular;
Filme em adultos 30\40 ou 35\35 cm;
Parâmetros radiográficos: mAs baixo e kVp Alta;
Observação. Realizar exercício respiratório antes de fazer a exposição.
Avaliação
O paciente deve estar posicionado simetricamente o esterno deve estar em perfil e arcos costais da mesma forma. Os ângulos costofrênicos devem estar demonstrados na radiografia.
O cuidador é contratado para cuidar da pessoa idosa. Muitas famílias, ignoram as tarefas que lhe cabe e também cobram dele os afazeres domésticos. O perigo é que ao fazer estes serviços, ele deixa de atender a pessoa idosa. Cabe ao cuidador da pessoa idosa esclarecer ao familiar suas obrigações e atividades inerentes à ocupação, no momento de ser contratado.
Podemos destacar como próprias de sua ocupação as tarefas abaixo descritas.
Ajudar, estimular e realizar, caso seja indispensável, as atividades de vida diária, ou seja, a higiene pessoal e bucal, alimentação, locomoção, etc.
Cuidar do vestuário (organizar a roupa que vai ser usada, dando sempre à pessoa idosa o direito de escolha), manter o armário e os objetos de uso arrumados e nos locais habituais; e cuidar da aparência da pessoa idosa (cuidar das unhas, cabelos) de modo a aumentar a sua auto-estima
Facilitar e estimular a comunicação com a pessoa idosa, conversando e ouvindo-a; acompanhando-a em seus passeios e incentivando-a a realizar exercícios físicos, sempre que autorizados pelos profissionais de saúde, e a participar de atividades de lazer. Desta forma, ajudará a sua inclusão social e a melhorar sua saúde.
Acompanhar a pessoa idosa aos exames, consultas e tratamentos de saúde, e transmitir aos profissionais de saúde as mudanças no comportamento, humor ou aparecimento de alterações físicas (temperatura,pressão, sono, etc.).
Cuidar da medicação oral da pessoa idosa, em dose e horário prescritos pelo médico. Em caso de injeções, mesmo com receita médica, é proibido ao cuidador aplicá-las. Deverá recorrer a um profissional da área de enfermagem.
Estimular a auto-suficiência da pessoa idosa, por isto, o cuidador deverá, sempre que possível, fazer com ela e não para ela.
Assiste a pessoa idosa a movimentar-se dentro de sua casa.
Ajuda na higiene e cuidados pessoais do idoso (pentear, tomar banho, etc.).
Procura proporcionar conforto e tranquilizar a pessoa idosa em situações de crise (por exemplo, quando fica agitado ou ansioso).
Ajuda na comunicação com os outros, quando existem dificuldades para expressar-se.
Desenvolver atividades de estímulo motor e cognitivo de acordo com orientações
As radiografias de tórax possibilitam, através de imagens um diagnóstico rápido e preciso de diversas patologias pulmonares, cardíacas e neoplasias mediastinais. Sendo assim, conhecer e aplicar de forma correta as incidências radiográficas de tórax é papel principal de um profissional da radiologia. A imagem da radiografia de tórax tem de estar perfeita para o diagnóstico do médico radiologista.
O Tórax é a parte superior do tronco entre o pescoço e o abdome. A anatomia radiológica do tórax é dividida em três seções: a caixa torácica, o sistema respiratório e o mediastino.
A caixa torácica compreende um esterno (subdividido em manúbrio, corpo e processo xifóide), duas claviculas, duas escapulas, doze pares de vértebras torácicas posteriormente.
Preparo do Paciente para o Posicionamento Radiológico de Tórax
O preparo do paciente inclui a remoção de todos os objetos opacos das regiões do tórax e pescoço, incluindo roupas com botões, colchetes, ganchos ou quaisquer outros objetos que poderiam formar artefato indesejável na radiografia.
Movimentos Respiratórios do Paciente no Exame de Tórax
Os movimentos do tórax ósseo durante a inspiração (entrada do ar) e a expiração (expulsão do ar) modificam muito as dimensões do tórax, e portanto, do volume torácico, a cavidade aumenta de diâmetro em três dimensões.
O primeiro é o diâmetro vertical, é aumentado basicamente pela contração e rebaixamento do diafragma, assim aumentado o volume torácico. O diâmetro transversal é a segunda dimensão aumentada durante a inspiração, ocorrendo quando as costelas movem-se para fora e para cima.
A terceira dimensão aumentada é o diâmetro antero-posterior, também aumentado durante a inspiração pela elevação das costelas, principalmente da segunda à sexta costelas. Durante a expiração, a retração elástica dos pulmões, juntamente com o peso das paredes torácicas, faz com que os três diâmetros do tórax retornem ao normal.
Graus de Inspiração
Para determinar o grau de inspiração na radiografia do tórax, deve-se identificar e contar no mínimo seis espaços intercostais anteriores em uma radiografia do tórax, o paciente deve inspirar profundamente depois prender a respiração para realizar o exame.
Fatores Técnicos para o Posicionamento Radiológico de Tórax
kilovoltagem (kVp): Geralmente a kVp deve ser suficientemente alta para resultar em contraste para demonstrar os vários tons de cinza necessários à visualização das impressões pulmonares mais finas. A radiografia do tórax utiliza baixo contraste, descrito como um contraste de longa escala com mais tons de cinza.
Tempo de Exposição e Miliamperagem (mAs – miliamper segundos): Geralmente a radiografia de tórax requer o uso de elevada mA e pequenos tempos de exposição para minimizar a chance de movimento e conseqüentemente perda de detalhe (nitidez).
Ponto Focal
Imagens de alta resolução necessitam de pequenos tamanhos de pontos focais.
Distância Foco Filme
A distância mínima foco filme para radiografar o tórax é de no mínimo 180 cm. Nas incidências executadas no leito em AP à distância foco filme é de no mínimo 100 cm.
A radiologia odontológica é a forma mais utilizada e eficaz disponibilizada pela odontologia para se obter um diagnóstico da saúde bucal. Por meio desta tecnologia, é possível identificarcertas doenças e elaborar planos de tratamento apropriados.
O método ajuda a evitar a ocorrência de danos irreversíveis aos dentes, ao osso alveolar e aos demais tecidos bucais, o que pode comprometer o tratamento, aumentar o risco de falha e tornar o processo mais oneroso para o paciente.
Importância da radiologia odontológica
A radiologia é imprescindível em áreas como a cirurgia bucomaxilofacial, ortodontia, implantodontia e periodontia. Na área cirúrgica, ela é usada para diagnosticar lesões, fraturas ósseas, dentes em maior número que o normal, inclusos ou que ainda não nasceram, possibilitando o planejamento da operação.
Na implantodontia, o raio-x permite visualizar melhor a área de recolocação de elementos dentais, evitando o uso de próteses fixas ou móveis, além de avaliar a condição óssea para a realização de implantes, e de necessidade de enxerto ósseo e de fixação entre implante e osso.
Já os benefícios da radiologia odontológica para a ortodontia se dão, especialmente, na documentação ortodôntica, que compreende radiografias e exames diversos, sendo também útil na confecção de moldes de gesso, fotos e slides entre outros procedimentos fundamentais para o planejamento e tratamento ortodôntico.
Dentro da periodontia, o procedimento é utilizado para visualizar perdas ósseas, o que permite ao profissional planejar corretamente o tratamento a ser realizado.
Como funciona a radiologia odontológica
Um dos métodos recentes aplicados à radiologia odontológica é a imagem radiográfica, que nada mais é do que a projeção de uma estrutura anatômica tridimensional em uma superfície plana.
Por meio destes exames, o cirurgião-dentista tem à disposição subsídios em terceira dimensão que facilitam todos os procedimentos terapêuticos, como os métodos de localização de corpos estranhos, dentes inclusos ou, simplesmente, de lesões que podem ocorrer na maxila ou na mandíbula.
Pelo fato de reproduzir a arcada dentária em terceira dimensão, os procedimentos cirúrgicos são mais precisos e genericamente menos agressivos.
Outro tipo de exame muito comum atualmente é a tomografia das articulações temporomandibulares, que geralmente estão atreladas a dores de cabeça, de ouvido, diminuição da audição, zumbidos e dores orofaciais.
A radiografia panorâmica também é um importante exame disponível dentro da radiologia odontológica, pois propicia um correto diagnóstico e planejamento terapêutico das doenças dos dentes e dos ossos da face.
Atualmente o método é solicitado pelos dentistas no início e no controle dos tratamentos odontológicos, visto que ele confere uma visão ampla da maxila e mandíbula.
Além disto, a radiografia panorâmica também funciona como diagnóstico das doenças dos dentes (cáries ou doenças endodônticas) e dos ossos da face. Com o exame, o dentista pode visualizar todos os dentes de uma só vez, inclusive aqueles que ainda não estão erupcionados, sendo que cáries, fraturas dentais, infecções ou outras doenças dos ossos podem ser visualizadas.
O uso da radiologia odontológica, por meio da radiografia panorâmica, auxilia no diagnóstico de todas as lesões dos ossos da maxila e mandíbula, podendo fazer uma análise de reabsorções ósseas e radiculares, cistos, tumores, inflamações, fraturas pós-acidentes, distúrbios da articulação temporomandibular, sendo comum ser solicitado como exame pré-operatório em cirurgias dos dentes e ossos.
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