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STF define regras para o reajuste salarial dos profissionais da Radiologia sem acordo ou convenção coletiva em 2019

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O Supremo Tribunal Federal (STF) concluiu o julgamento da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 151, que trata sobre o piso salarial dos profissionais das técnicas radiológicas. Por unanimidade, a corte confirmou o entendimento que prevalecia desde 2011. O salário profissional da categoria deve ser desvinculado do salário mínimo nacional, mas os critérios estabelecidos pelo Art. 16º da Lei n.º 7.394/85 devem continuar sendo aplicados até que sobrevenha norma que fixe nova base de cálculo, seja lei federal, editada pelo Congresso Nacional, sejam convenções ou acordos coletivos de trabalho, ou, ainda, lei estadual, editada conforme delegação prevista na Lei Complementar 103/2000.

Nos casos em que prevalecer o estado de anomia, ou seja, em que não houver norma disciplinando a matéria, o piso salarial deve ser calculado de acordo com o valor de dois salários mínimos vigentes na data do trânsito em julgado da primeira medida cautelar (13 de maio de 2011), com atualização monetária vinculada ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA/IBGE). Entre 2011 e 2018, esse índice ficou acumulado em 48,3%, veja a evolução:

2011: 6,5%
2012: 5,84%
2013: 5,91%
2014: 6,41%
2015: 10,67%
2016: 6,29%
2017: 2,95%
2018: 3,75%

Na maior parte dos casos, o piso salarial dos profissionais das técnicas radiológicas é definido por meio dos acordos e das convenções coletivas de trabalho firmadas pelos sindicatos. A regulação desses vencimentos também pode se dar por meio de plano de cargos e salários. Entretanto, ainda existem profissionais no setor público e no setor privado, principalmente no interior do país, que não possuem representação sindical ativa e, portanto, acabam ficando sem a garantia de reajuste da remuneração. Isso leva a distorções no mercado de trabalho e deflagra uma realidade salarial bastante diversificada. Com a aplicação da decisão do STF, esse problema pode ser mitigado.

De acordo com levantamento feito pelo Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia (CONTER) nas principais regiões metropolitanas do país, os valores definidos nas tratativas sindicais variam de R$ 2.129,19 a R$ 6.995,97. Segundo dados do Cadastro de Empregados e Desempregados (Caged) do extinto Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), realizada em 2018 com base em 7.297 salários pesquisados, a média salarial do técnico em Radiologia orbita em torno de R$ 2.243,72. Não há dados específicos sobre os tecnólogos no Caged.

Para o presidente do CONTER, Manoel Benedito Viana Santos, embora a desindexação do salário mínimo tenha gerado impacto negativo no curto prazo, a decisão deu autonomia às negociações e permitiu uma melhor organização da categoria em torno do que realmente interessa. “Quando o gatilho para o reajuste era automático, havia pouca mobilização em torno dos assuntos de natureza coletiva. Agora, os profissionais estão mais engajados e essa mudança de comportamento nos levou a outras questões, que também são relevantes. Na prática, isso tem dado mais legitimidade às negociações”, considera.

Outro aspecto importante a ser destacado nos acordos e nas convenções coletivas de trabalho firmadas após a decisão do STF em 2011 é a diferenciação entre técnicos e tecnólogos em Radiologia, bem como a especificação das gratificações dos serviços de supervisão e de responsabilidade técnica. Como existem funções e atividades completamente diversas na área da Radiologia, o mais apropriado é que as remunerações sejam diferenciadas de acordo com a especialidade, o nível de insalubridade e a complexidade do trabalho.

 

Reprodução de http://conter.gov.br/site/noticia/piso-nacional-18-02-2019


Mini ressonância magnética para recém nascidos é instalado em hospital no Reino Unido

 

Por Roberta Massa B. Pereira | Em: 01.02.2017 | Fonte: http://gehosp.com.br/2017/02/01/ressonancia-magnetica-para-recem-nascidos/

Depois de um desenvolvimento de 12 anos, um scanner FMI em miniatura para recém nascidos foi instalado em um hospital maternidade no Reino Unido.

O novo scanner, um de apenas dois no mundo, é parte de um projeto de dois anos que testa a viabilidade e eficácia desses pequenos dispositivos, que seriam usados para testar anormalidades no cérebro e outras complicações de nascimento em recém nascidos, especialmente em prematuros.

Seu tamanho compacto assegura o mínimo de movimento em recém nascidos (aumentando a precisão dos escaneamentos), enquanto drasticamente reduz o risco de ferimentos.

Ele dá informação mais clínica do que ultrassons de mão, permitindo diagnósticos mais precisos.

O mini scanner foi instalado recentemente no Royal Hallamshire Hospital no Reino Unido na ala Jessop, e é parte de um projeto colaborativo entre a Universidade de Sheffield, GE Healthcare (que construiu o dispositivo), Sheffield Teaching Hospital NHS Foundation Trust, e o Wellcome Trust.

Pelo scanner em miniatura ser menor do que um dispositivo de ressonância magnética convencional, ele pode ser instalado dentro ou ao lado de uma unidade neonatal.

Recém nascidos podem ser escaneados sem ter que serem levados para outra parte do hospital.

Exames podem então ser feitos mais rapidamente, e os riscos e complicações associados a mover um bebê vulnerável diminuem drasticamente.

“Bebês, especialmente aqueles com problemas cerebrais, são instáveis, eles podem parar de respirar e sua pressão sanguínea pode alterar de forma imprevisível”, disse Paul Griffiths do Departamento de Infecção, Imunidade e Doenças Cardiovasculares da Universidade de Sheffield em uma declaração.

“Se isso ocorre é útil ter uma equipe neonatal que está acostumada com a situação nas proximidades, o que aumenta a segurança”.

Griffiths disse que o novo aparelho mostra o cérebro inteiro e a anatomia em volta, fazendo as imagens serem mais simples de explicar para os pais.

Uma grande vantagem de um ponto de vista diagnóstico é que o dispositivo pode mostrar um espectro mair de anomalias cerebrais, particularmente aquelas resultantes de falta de oxigenação e fornecimento de sangue.

O revolucionário scanner já foi colocado para bom uso, com 40 bebês escaneados no dispositivo até agora.

Toby Thoms, que nasceu seis semanas prematuro através de uma cesariana, recentemente passou uma semana em tratamento neonatal com sua mãe, Susie.

“Não ter que sair do departamento foi uma enorme vantagem, porque ter que transferir para outro lugar em uma hora já complicada, seria muito estressante para Toby, eu e o time envolvido”, disse a Sra. Thoms. “Você consegue tanta informação das imagens da ressonância, com um detalhamento incrível”.

Ela disse que Toby lidou muito bem com o scan, e que o cuidado que ele recebeu foi “absolutamente incrível” pela Unidade de Tratamento Intensivo Neonatal e Unidade de Tratamento de Bebês Especiais.

“Eu não hesitei em fazer parte e eu acho que fazer essa pesquisa, e possivelmente beneficiar outros pais e bebês no futuro, é muito importante”, ela disse.

“Toby agora já está em casa, seu tubo de alimentação foi removido recentemente e ele está indo muito bem”.

Seguindo os testes iniciais, espera-se que mini-scanners similares sejam instalados em outros lugares e usados em exames de rotina.

Fonte: The University of Sheffield – 01.02.2017.

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