Fonte: Vaz AF, Macedo DD, Montagnoli ETL, Lopes MHBM, Grion RC. Implementação do processo de enfermagem em uma unidade de radioterapia: elaboração de instrumento para registro. Rev Latino-am Enfermagem 2002 maio-junho; 10(3):288-97.
CONCLUSÕES
As fichas elaboradas têm facilitado a implantação do processo de enfermagem no ambulatório de radioterapia, apesar das dificuldades para a sua elaboração, as quais exigiram empenho, reuniões constantes e revisão da literatura pertinente. Com o seu uso, será possível o registro ordenado e conciso dos dados e a recuperação rápida de informações importantes para o planejamento e avaliação da assistência prestada.
Pretendemos avaliar a adequação do seu uso nas consultas de enfermagem por meio da análise retrospectiva dos prontuários e, futuramente, realizar pesquisas sobre os diagnósticos e problemas colaborativos mais frequentes a fim de elaborar protocolos de assistência de enfermagem em radioterapia.
Acredita-se que essa experiência foi válida não apenas para o hospital em questão, visto que se pretende reproduzi-la em outros ambulatórios, como o de quimioterapia, e também para outras instituições de saúde onde, devido à alta demanda, há necessidade de se lançar mão de instrumentos que facilitem tanto o registro como a recuperação de dados, visando à assistência de enfermagem autônoma, visível e de qualidade.
Um grupo de médicos do Centro de Oncologia do Hospital de Urgências de Sergipe (Huse) elaborou uma estratégia especial para transformar o medo das crianças durante os procedimentos médicos em momentos de descontração. Baseado em experiências no exterior, os profissionais transformaram a peça termoplástica do tratamento de radioterapia em uma máscara de super-herói.
Segundo o médico oncologista Marcos Antônio de Santana, uma máscara de ‘Homem Aranha’, por exemplo, fez com que um garotinho de cinco anos se sentisse “forte” e com “super poderes”.
“Diante do sucesso no tratamento de radioterapia, um paciente infantil não necessita mais ser anestesiado durante a sessão. A quantidade de crianças que precisa usar anestesia geral é grande. Para elas, o procedimento diário é traumatizante. Ao ver a máscara, a reação positiva do paciente foi imediata”, comentou o médico.
A intenção da equipe é expandir a produção com novos personagens para outras crianças que também desejam que suas máscaras sejam personalizadas. Um paciente de oito anos foi diagnosticado com um tumor cerebral e já concluiu as sessões de radioterapia. Agora, levará a máscara para casa.
“Acabei meu tratamento e estou melhor. Agora serei o Homem-Aranha na minha casa, com meus amigos”, disse o garoto, sorridente, ao lado da mãe.
O técnico em radioterapia do Huse, Alexandre Andrade, explica que as máscaras são individuais e que o processo para confecção é simples e rápido. Por ser de material termoplástico, basta aquecer. Assim, ela se transforma em uma borracha elástica para adquirir o formato rígido e se adequar ao tamanho do rosto do paciente que fará o tratamento.
“Adultos e crianças ficam bem preocupados com a questão de respiração. Mostramos o material pronto e explicamos que processo de fabricação é feito com o molde do paciente. Na sessão de radioterapia é essencial que a criança fique imóvel. A máscara é feita para anatomia do paciente, moldada no formato do rosto. Para montar, o paciente fica deitado. Isso permite maior precisão, conformidade e conforto no tratamento”, comentou Alexandre Andrade.
Sobre o tratamento
Uma das principais áreas de atuação dos técnicos e tecnólogos em Radiologia é a Radioterapia. A prática consiste em quebrar o núcleo da célula cancerígena por meio de radiações ionizantes. Feito isso, a proliferação da patologia é interrompida, enquanto as células saudáveis que foram destruídas no processo voltam a se regenerar. A radiação desse procedimento, inclusive, acaba por ser bem maior do que a utilizada em escâneres de raios X (em aeroportos, estádios e presídios).
Ainda em 2016, em parceria com o Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia (CONTER), a Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) certificou os 20 primeiros Técnicos e Tecnólogos em Radiologia capacitados pela Fundação do Câncer dentro do Programa Nacional de Formação em Radioterapia.
Agora, esses profissionais serão reconhecidos pelo CONTER e estarão prontos para atender a população de 63 municípios, em 23 estados, que fazem parte do Programa de Expansão da Radioterapia no SUS.
Fonte: Vaz AF, Macedo DD, Montagnoli ETL, Lopes MHBM, Grion RC. Implementação do processo de enfermagem em uma unidade de radioterapia: elaboração de instrumento para registro. Rev Latino-am Enfermagem 2002 maio-junho; 10(3):288-97.
INTRODUÇÃO
Embora haja certa unanimidade em se considerar que o processo de enfermagem pode contribuir para a prática de enfermagem mais autônoma e com bases científicas, em nosso meio, poucas instituições o adotam e, quando o fazem, não consideram uma etapa importante do processo que é a conclusão da análise dos dados coletados, isto é, a fase diagnóstica.
Um dos motivos apontados é a resistência das enfermeiras em adotar esse método de trabalho e terminologias novas, o que acaba por influenciar toda a equipe de enfermagem. A resistência é ainda maior quando são utilizadas nomenclaturas diferentes das empregadas pela equipe de saúde, na tentativa de mudar a ênfase na função ou disfunção de um sistema orgânico específico (focus do diagnóstico médico) para a resposta do indivíduo ao problema de saúde (focus do diagnóstico de enfermagem).
“Muito frequentemente, os que se opõem aos diagnósticos de enfermagem exercem sua prática de modo isolado, como promotores primários de atendimento, não vendo necessidade dos diagnósticos em seu relacionamento enfermeiro-cliente. Se eles participam de intervenções terapêuticas, participam do tratamento dos fenômenos. Não
vêem necessidade de diagnósticos, embora necessitem analisar respostas que os dirigem para futuras intervenções. Se intervir não é parte do relacionamento enfermeiro-cliente, então, talvez não exista esse relacionamento. A enfermagem ajuda, ativamente, os clientes, as famílias ou as comunidades a reduzir ou eliminar problemas, a reduzir fatores de risco, a prevenir os problemas, e a promover estilos de vida mais saudáveis.
Os diagnósticos de enfermagem proporcionam à enfermagem uma estrutura para a organização de sua ciência. É, no
entanto, responsabilidade individual de cada enfermeira a aplicação do diagnóstico de enfermagem com cautela e cuidado”.
O Centro de Assistência Integral à Saúde da Mulher (CAISM), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), da cidade de Campinas, SP, Brasil, é um hospital com cerca de 150 leitos, voltado para o atendimento em quatro diferentes especialidades: Ginecologia, Obstetrícia, Oncologia Ginecológica e Neonatologia. Desde 1991, o Programa de Educação Continuada tem promovido o estudo e discussão dos diagnósticos de enfermagem de acordo com a taxionomia da North American Nursing Diagnosis Association (Associação Norte-Americana dos Diagnósticos de
Enfermagem – NANDA), sendo que o primeiro serviço a implantar o processo de enfermagem, utilizando a classificação diagnóstica da NANDA, foi o de Neonatologia.
A partir de 1993, a Divisão de Enfermagem do CAISM, no planejamento de suas atividades bienais, considerou como uma das metas a implantação do processo de enfermagem. No entanto, foi em fevereiro de 1997 que ela passou a ser considerada prioritária e se iniciou um movimento para a sua implantação em todas as unidades Um dos locais onde as enfermeiras interessaram-se em implantar o processo, utilizando a taxionomia da NANDA e os problemas colaborativos(3), foi a Seção de Radioterapia (ambulatório). O objetivo da assistência de enfermagem nessa Seção é
identificar e monitorar os efeitos colaterais da radioterapia e complicações decorrentes da própria doença, desenvolvendo ações educativas de promoção, prevenção e tratamento. Na Seção de Radioterapia, existiam
várias intervenções específicas realizadas pela enfermeira, mas, em virtude da alta demanda de atendimento, os registros dispendiam muito tempo, uma vez que eram realizados de forma descritiva. Por esse motivo, houve interesse em iniciar o processo de enfermagem nesse local, a fim de elaborar um plano assistencial específico e organizar o registro dos dados. Para isso, após um processo de capacitação das enfermeiras, foram elaborados impressos para a coleta e registro dos dados, que são apresentados e discutidos neste artigo.
A Radiologia é uma área muito empregada dentro da Medicina Veterinária de hospitais e clínicas. Em definição a radiologia veterinária é a aplicação das radiações ionizantes e não ionizantes para práticas de diagnóstico e terapia de patologias em animais. Muitos pensam que a radiologia veterinária é apenas a radiografia de animais. A radiologia veterinária é muito mais ampla. Outro fator que alguns acreditam é que apenas cães e gatos realizam exames de radiologia veterinária. Bem, vamos entender melhor a área.
Você sabia que até animais de grande porte fazem exames de radiologia veterinária? Já imaginou um leão fazendo um exame de Ressonância Magnética?! Isso mesmo, tanto animais de pequeno porte como cães, gatos, pássaros e até peixes, quanto animais de grande porte como tigres, leões e até cavalos fazem exames.
Diagnóstico na Radiologia Veterinária
Os exames de diagnóstico por imagem são realizados com equipamentos de Raios-X, Tomografia Computadorizada, Ressonância Magnética, Ultrassonografia e também com equipamentos de Medicina Nuclear. Os métodos são escolhidos de acordo com a suspeita a ser diagnosticada e facilidade de realização do exame.
Os equipamentos de Raios-X utilizados podem ser fixos, móveis e portáteis, como você pode ver na imagem abaixo:
Este é um exame de um cão em um aparelho fixo de Raios-x. Assim como em humanos, para os exames de radiografia existem posicionamentos e incidências, mas com nomenclaturas diferentes.
Medicina Nuclear na Radiologia Veterinária
A medicina nuclear veterinária fornece aos médicos um diagnóstico e um tratamento para os animais. Para o diagnóstico, as imagens da medicina nuclear permitem uma visualização da anatomia e da fisiologia dos animais, assim como é a medicina nuclear em humanos.
O radioisótopo mais utilizado para o diagnóstico veterinário nuclear é Tecnécio 99m, que tem uma meia vida de 6 horas e é eliminado do organismo em 24 horas.
São vários os exames de medicina nuclear em animais, entre eles estão:
Cintilografia Óssea
Cintilografia Renal
Cintilografia de Perfusão Cardíaca
Cintilografia Pulmonar
Um dos tratamentos da medicina nuclear veterinária é contra o hipertireoidismo, que acontece na maioria dos gatos. Muitos especialistas fazem tratamentos com iodoterapia, utilizando o Iodo 131.
Radioterapia na Radiologia Veterinária
A radioterapia é uma modalidade bastante eficaz para o tratamento em seres humanos e também nos animais. Antes do início de um tratamento radioterápico, os animais são avaliados quanto ao seu estado físico e é realizado um planejamento radioterápico, onde são utilizados exames de diagnóstico por imagem, como raios-x, tomografia e ressonância magnética, para se saber o tamanho e localização do tumor (assim como nos humanos).
A radioterapia é uma área muito importante dentro da medicina veterinária. Isto porque o câncer é a causa mais comum de morte de animais pequenos com mais de 10 anos. Sendo diagnosticado no inicio da doença, o tratamento radioterápico consegue erradicar o tumor e fazer com que o animal tenha uma melhor qualidade de vida.
Como Manter os Animais Quietos Durante os Procedimentos?
A principal diferença da aplicação da radiologia veterinária para a radiologia em humanos, além da anatomia, é a capacidade de controlar os pacientes (animais). Existem várias técnicas e acessórios para conter os animais durante os exames e tratamentos. Você já realizou uma radiografia de seios da face em uma criança de quatro anos que não para de chorar?! É difícil! Agora, imagine fazer uma radiografia de crânio em um pitbull agressivo! Com certeza a mordida da criança vai doer menos. Para esta e outras situações, os procedimentos precisam métodos de contenção.
Os métodos de contenção é um conjunto de meios para manter os animais na posição adequada na hora dos procedimentos, para evitar repetição de exame por exemplo. Outro objetivo da contenção é proteger o profissional nos procedimentos. Existem dois tipos de contenção: física e química.
Na contenção física, são utilizadas a força física do profissional para segurar os animais e acessórios de contenção, como: focinheiras, laços, ganchos, colares, argolas de fixação, entre outros acessórios.
Na contenção química, substâncias químicas são administradas nos animais por via oral, venosa, intra muscular, entre outras. Estas substâncias são sedativos para conter os animais durante os procedimentos, principalmente na radioterapia.
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