Glossário

A importância do conhecimento sobre radioproteção pelos profissionais da radiologia (Parte 2)

Fonte:  SEARES , Marcelo Costa; FERREIRA, Carlos Alexsandro. A importância do conhecimento sobre radioproteção pelos profissionais da radiologia. CEFET/SC Núcleo de Tecnologia Clínica, Florianópolis, Brasil.

Resultado de imagem para radiologia perigo risco

Risco fetal

O risco fetal para mulheres grávidas expostas a radiação depende do período da gestação em que ocorreu a exposição. O resultado mais provável da exposição à radiação durante os dez primeiros dias pós-concepção é a morte uterina prematura. O feto é mais vulnerável a indução de anomalias congênitas pela radiação durante o primeiro trimestre, mais especificamente de 20 a 40 dias após a concepção. Considera-se que, quando o número de células do embrião é pequeno, a probabilidade de efeito é maior, pois a multiplicação celular é mais intensa. A microcefalia induzida pela radiação é o efeito mais provável, quando a exposição ocorre no período gestacional de 50 a 70 dias após a concepção.

No caso de retardo mental e de crescimento, isso ocorre para 70 a 150 dias. O maior efeito após 150 dias é o aumento do risco de malignidades infantis. O risco de anormalidades congênitas é baixo quando a exposição é menor do que 1mGy. Para doses maiores do que 1mGy recebidas pelo feto no segundo ou terceiro trimestre da gravidez, o risco de leucemia pode ser aumentado em mais de 40%. Para doses maiores do que 100mGy aumenta o risco de malformação congênita. Nesse caso considera-se a possibilidades de interrupção de gravidez.

Proteção radiológica

As normas de proteção radiológica, apesar de indicarem valores de limitação da dose, estabelecem o princípio fundamental conhecido como ALARA. No Brasil, as diretrizes básicas referentes à proteção radiológica estão relacionadas na norma do CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear) NE-3.01 (Diretrizes Básicas de Radio proteção). Os princípios básicos da proteção radiológica estabelecem condições necessárias para que as atividades operacionais que utilizam radiações ionizantes sejam adotadas em benefício da sociedade, considerando-se a proteção dos trabalhadores, do público, do paciente e do meio ambiente. Esses princípios são Justificativa, Otimização e Limitação de dose. Fazem parte de documentos internacionais nos quais são estabelecidos conceitos atuais de proteção radiológica.

Princípio da justificativa

Onde houver atividade com exposição à radiação ionizante, deve-se justificá-la, levando-se em conta os benefícios advindos. Do ponto de vista médico, esse princípio aplica-se de modo que todo exame radiológico deve ser justificado individualmente, avaliando a necessidade da exposição e as características particulares do indivíduo envolvido. É proibida a exposição que não possa ser justificada, incluindo a exposição às radiações ionizantes com o objetivo único de demonstração, treinamento ou outros fins que contrariem o princípio da justificativa.

Principio da otimização

Toda exposição deve manter o nível mais baixo possível de radiação ionizante. Deve-se planejar rigorosamente as atividades com radiação ionizante, analisando-se em detalhe o que se pretende fazer e como será feito. Nessa análise deve-se estabelecer medidas de proteção necessárias para alcançar o nível de exposição menor possível. A proteção radiológica é otimizada quando as exposições empregam a menor dose possível de radiação, sem que haja perda na qualidade da imagem.

Princípio da limitação da dose

As doses de radiação não devem ser superiores aos limites estabelecidos pelas normas de radio proteção de cada país. Esse princípio aplica-se para limitação de dose nos trabalhadores ocupacionalmente expostos à radiação ionizante para o público em geral. O limite individual de dose para o trabalhador da área de radiações ionizantes é 50 mSv/ano e para o público em geral é de 1mSv/ano. O princípio da limitação da dose não se aplica aos pacientes, pois se considera que possíveis danos causados pelo emprego de radiações ionizantes sejam ultrapassados, em muito, pelo benefício proporcionado.

 


Funções do Auxiliar de Saúde Bucal (Parte 1)

Fonte: http://blog.cursoasb.com.br

O Auxiliar de Saúde Bucal (ASB) é uma profissão que foi regulamentada apenas em 2008, mas que já existe há bem mais tempo nos consultórios odontológicos por todo o Brasil. Peça essencial para um bom atendimento ao paciente, o Auxiliar de Saúde Bucal (ASB) executa diversas funções dentro do consultório além de prestar assistência ao dentista responsável.

Um colaborador para esta função precisa entender não apenas de odontologia, como também de toda a rotina do consultório e deve somar esforços com outros funcionários para que o paciente tenha a melhor experiência possível antes, durante e depois do tratamento.

Mas será que você conhece quais são as funções que esse profissional executa? A seguir, preparamos uma lista com as mais importantes para você entender o que faz um Auxiliar de Saúde Bucal.

Resultado de imagem para auxiliar de saude bucal

As principais funções do Auxiliar de Saúde Bucal

Nós podemos dividir as funções do Auxiliar de Saúde Bucal em quatro grandes fases, que você confere abaixo:

  • Antes do atendimento;
  • Durante o atendimento;
  • Após o atendimento;
  • Serviços extras na clínica.

Atividades realizadas antes do atendimento odontológico

Antes do atendimento começar, a função do ASB é de preparar o paciente e coletar informações para a sessão, normalmente por meio de um questionário. Essas atividades são importantes para que o dentista já saiba o que o aguarda. Assim ele pode conhecer um pouco sobre o paciente, seu perfil, medos, dúvidas e outras informações que possam ser relevantes para que o atendimento odontológico ocorra normalmente. Além disso, o ASB também é responsável por separar os materiais que serão usados durante a consulta. Dessa maneira, o tempo dentro da sala do dentista é bastante otimizado.

Durante o atendimento ele auxiliar as intervenções clínicas

É durante o atendimento do paciente que o ASB realiza a maior parte das suas funções numa clínica odontológica. Nesse momento, o ASB fica responsável pelas seguintes tarefas:

  • Organizar e executar atividades de higiene bucal com o paciente;
  • Auxiliar e instrumentar os odontologistas e técnicos nas intervenções clínicas;
  • Manipular materiais de uso odontológico sempre que for necessário.

O trabalho do ASB durante o atendimento do paciente é prestar ajuda aos profissionais que estão com ele da melhor forma possível, para garantir que o cliente seja bem tratado e que sua saúde bucal esteja sempre em boas condições após o atendimento.


Funções do Auxiliar de Saúde Bucal (Parte 2)

Fonte: http://blog.cursoasb.com.br/

Resultado de imagem para auxiliar de saude bucal

Depois da consulta, auxiliar na gestão do consultório

O trabalho de um ASB não termina após o fim do atendimento ao cliente. Ele ainda executa algumas funções a realizar após o cliente ter sido atendido e antes da próxima consulta. Essas funções envolvem:

  • Registrar dados e ter parte nas análises das informações relacionadas ao atendimento do paciente;
  • Executar limpeza, desinfecção e esterilização dos aparelhos odontológicos, do instrumental e do ambiente de trabalho após a consulta;
  • Processar filme radiográfico das consultas.

Essas funções de um Auxiliar de Saúde Bucal contribuem para que o processo de atendimento de um paciente esteja completo e seus dados devidamente arquivados.

Outras funções do Auxiliar de Saúde Bucal

Além de todo esse trabalho, o ASB também realiza algumas funções extras dentro da clínica, que são igualmente importantes.

  • Aplicar medidas de biossegurança no armazenamento, transporte, manuseio e descarte de produtos utilizados durante o atendimento e resíduos odontológicos;
  • Adotar medidas de biossegurança para o controle de infecções na clínica, minimizando os riscos de infecção do paciente e dos profissionais.

E as responsabilidades não param por aí, o ASB também pode (e deve!) promover ações de promoção da saúde bucal e de prevenção de problemas dentários, como ensinar técnicas de higiene bucal e prevenção de doenças para pacientes ou outros interessados. Ele pode também participar na realização de levantamentos e estudos desenvolvidos na área de odontologia – exceto na categoria de examinador.

Agora que você já sabe quais são as funções de um Auxiliar de Saúde Bucal, pode perceber como ela se tornou uma importante profissão dentro do cenário odontológico.


Radiologia Odontológica e Imaginologia

Imaginologia Dentomaxilofacial é a especialidade que tem como objetivo a aplicação dos métodos exploratórios por imagem com a finalidade de diagnóstico, acompanhamento e documentação bucomaxilofacial e estruturas anexas.

As áreas de competência para atuação do especialista em Imaginologia Dentomaxilofacial incluem:

a) Obtenção, interpretação e emissão de laudo das imagens de estruturas buco-maxilo-faciais e anexas obtidas, por meio de: radiologia convencional, digitalizada, subtração, tomografia convencional e computadorizada, ressonância magnética, ultra-sonografia, e outros; e,

b) Auxiliar no diagnóstico, para elucidação de problemas passíveis de solução, mediante exames pela obtenção de imagens e outros.
A radiologia começou a ser difundida graças a invenção de Wilhelm Rõentgen em 1895 quando ao desacelerar abruptamente elétrons produziram-se os conhecidos raios-x. Os raios-x, na área da saúde, são usados para visualizarmos imagens de nosso corpo, como ossos, dentes, órgãos, vasos, etc.
A imagem radiográfica nada mais é que a projeção de uma estrutura anatômica tridimensional numa superfície plana (filme radiográfico). Modernamente, o cirurgião-dentista dispõe de uma série de exames nos Serviços de Radiologia. Tais exames especiais fornecem subsídios em terceira dimensão que facilitam todos os procedimentos terapêuticos. Dentre eles, podemos citar os métodos de localização de corpos estranhos, dentes inclusos ou, simplesmente, de lesões que podem ocorrer na maxila e/ou na mandíbula. Pelo fato de esses exames darem a noção da terceira dimensão, os procedimentos cirúrgicos são mais precisos e genericamente menos agressivos. Outro tipo de exame bastante difundido nos dias atuais é a tomografia das articulações temporomandibulares. Cefaléias, dores de ouvido, diminuição da audição, zumbidos e dores orofaciais podem estar associadas aos chamados distúrbios temporomandibulares. A reabilitação oral sofreu nos últimos anos um processo revolucionário associado à descoberta e ao desenvolvimento dos chamados implantes osseintegrados. Somente com os métodos de localização para implantes, executados com tomografias especiais para visualizar os rebordos alveolares, é possível prever a quantidade de tecido ósseo remanescente, assim como visualizar a relação com reparos anatômicos considerados nobres. O cirurgião-dentista moderno só consegue efetuar esses procedimentos cirúrgicos com segurança por meio desse tipo de exame.
Fonte: http://odontologika.uol.com.br

Parcerias e convênios

Política de Bolsas de estudos

Aumentou o número de empresas conveniadas e/ou parceiras do CENIB que incluem benefícios em forma de descontos em todos os cursos para os seus funcionários, dependentes e cônjuges, e também para seus trabalhadores terceirizados. Com as devidas comprovações legais e atualizadas os funcionários e/ou servidores terão até 20% de desconto  (para o curso Técnico em Radiologia), e até 15% para os demais cursos até as datas dos vencimentos promocionais. Veja as instituições abaixo:

Receba o Boletim Informativo

Fale conosco