Apesar do desenvolvimento de tecnologias mais novas, tais como tomografia computadorizada (CT), imagiologia de ultrassom e imagiologia de ressonância magnética (MRI), raios-X de filme simples continuam sendo uma importante ferramenta para o diagnóstico de muitos distúrbios. Em radiografia, um feixe de raios-X, produzido por um gerador de raios-X, e transmitido através de um objeto, por ex., a parte de um corpo a ser examinado. Os raios-X são absorvidos pelo material e passam por ele em diferentes quantidades dependendo da densidade e composição do material. Os raios-X não absorvidos passam através do objeto e são gravados em um filme sensível a raios-X.
Enquanto o osso absorve raios-X particularmente bem, tecidos moles tais como fibra muscular, a qual possui uma densidade mais baixa do que o osso, absorve menos raios-X. Isso resulta em um contraste familiar visto nas imagens de raios-X, com ossos mostrados em áreas mais claras e áreas negras dos tecidos. (Figure 2) 2. Isso faz os raios-X convencionais bastante apropriados para examinar os ossos e tecidos densos como em imagens dentárias e detecção de fraturas ósseas. Outras utilizações da radiografia incluem o estudo de órgãos no abdômen, tais como fígado e bexiga; radiografia de tórax para doenças do pulmão, tais como pneumonia ou câncer de pulmão e mamografia para busca de câncer de mama. A fluoroscopia de raios-X é utilizada para detectar um número de doenças associadas ao estomago e intestino, genitália e trato urinário.
Tradicionalmente, imagens de raios-X médicos são expostos em filmes fotográficos, o qual requer processamento antes que possam ser visualizados. Os sistemas de processamento de filmes tradicionais ocupam muito espaço em hospitais e nos consultórios médicos. Raios-X digitais, que resolvem estes problemas, tornaram-se, portanto cada vez mais populares na radiografia. Similar a uma câmera digital, um detector eletrônico é utilizado ao invés de um filme. Esta “imagem eletrônica” é processada por um computador, permitindo esta ser guardada digitalmente e vista na tela imediatamente sem processamento.
O exame de raios-X fornece imagens rápidas, de alta qualidade e são relativamente baratas. O tempo médio para os exames de filmes simples não leva mais do que 10-15 minutos e não requerem preparação especial do paciente. O operador, geralmente o radiografista (também conhecido como técnico de raios-X), seleciona a quantidade e tipo de raios-X para ser utilizado de acordo com o tamanho do paciente, o tecido ou parte do corpo a ser examinado e a quantidade de contraste da imagem necessário. Por causa do movimento, por exemplo, dos pulmões e diafragma, a imagem pode ficar borrada, por este motivo geralmente é solicitado prender sua respiração durante a exposição. A imagem dos raios-X é estocada em um pedaço de filme que é chamada de radiografia. Estas são interpretadas por um médico especialista treinado, conhecido como radiologista.
A radiação ionizante utilizada na produção das imagens de raios-X é carcinogênica e a exposição contínua a estes raios ao longo do tempo pode causar dano ao corpo e aumentar o risco de câncer. Entretanto, especialistas consideram que os benefícios de um diagnóstico e tratamento precisos compensam o pequeno risco envolvido no exame.
Uma vez que o desenvolvimento embrionário é muito mais sensível aos efeitos da radiação ionizante que nos pacientes adultos, o exame de raios-X de qualquer parte do corpo não é recomendado para mulheres grávidas. Os riscos dos raios-X são maiores para crianças pequenas e bebês em gestação e o médico deve ter isso sempre em mente quando decidir sobre a necessidade de um exame por imagem utilizando raios-X.
O movimento popular internacionalmente conhecido como Outubro Rosa é comemorado em todo o mundo. O nome remete à cor do laço rosa que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama e estimula a participação da população, empresas e entidades. Este movimento começou nos Estados Unidos, onde vários Estados tinham ações isoladas referente ao câncer de mama e ou mamografia no mês de outubro, posteriormente com a aprovação do Congresso Americano o mês de Outubro se tornou o mês nacional (americano) de prevenção do câncer de mama.
A história do Outubro Rosa remonta à última década do século 20, quando o laço cor-de-rosa, foi lançado pela Fundação Susan G. Komen for the Cure e distribuído aos participantes da primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York, em 1990 e, desde então, promovida anualmente na cidade (www.komen.org).
Em 1997, entidades das cidades de Yuba e Lodi nos Estados Unidos, começaram efetivamente a comemorar e fomentar ações voltadas a prevenção do câncer de mama, denominando como Outubro Rosa. Todas ações eram e são até hoje direcionadas a conscientização da prevenção pelo diagnóstico precoce. Para sensibilizar a população inicialmente as cidades se enfeitavam com os laços rosas, principalmente nos locais públicos, depois surgiram outras ações como corridas, desfile de modas com sobreviventes (de câncer de mama), partidas de boliche e etc. (www.pink-october.org).
A ação de iluminar de rosa monumentos, prédios públicos, pontes, teatros e etc. surgiu posteriormente, e não há uma informação oficial, de como, quando e onde foi efetuada a primeira iluminação. O importante é que foi uma forma prática para que o Outubro Rosa tivesse uma expansão cada vez mais abrangente para a população e que, principalmente, pudesse ser replicada em qualquer lugar, bastando apenas adequar a iluminação já existente.
A popularidade do Outubro Rosa alcançou o mundo de forma bonita, elegante e feminina, motivando e unindo diversos povos em em torno de tão nobre causa. Isso faz que a iluminação em rosa assuma importante papel, pois tornou-se uma leitura visual, compreendida em qualquer lugar no mundo.
Cada ano vem aumentando a adesão ao movimento mundial “Outubro Rosa”, que visa chamar atenção, diretamente, para a realidade atual do câncer de mama e a importância do diagnóstico precoce. Aqui estão reunidas desde as primeiras iniciativas, até as que atualmente manifestam-se no mundo.
O objetivo deste site é divulgar, de modo simples e verdadeiro, todas as contribuições de vários segmentos da sociedade em relação a esta ação mundial, que embeleza com seu tom rosa, nas mais diversas nuances, monumentos e locais históricos, no sentido de nos mostrar, de modo belo e feminino, a importância da luta contra o câncer que mais mata mulheres em todo o mundo.
O importante é, na realidade, focar este sério assunto nos 12 meses do ano, já que a doença é implacável e se faz presente não só no mês de outubro. No entanto, este mês é representativo para a causa, tornando-se especial e destacado dos demais.
Ninguém é dono desta iniciativa. Simplesmente desejamos contar a história como ela é, respeitando aqueles que, muitas vezes de modo anônimo, prestaram a sua homenagem e manifestaram seu acolhimento à causa
Raios-X, também conhecidos como radiografias, são parte essencial de qualquer tratamento dentário. Eles podem ajudar em diagnósticos, mas podem também ser preventivos, auxiliando o dentista a diagnosticar potenciais problemas de saúde bucal de um paciente antes de se tornarem um grande problema. Uma radiografia é um tipo de energia que passa pelos tecidos mais finos e é absorvido por tecidos mais densos. Dentes e ossos são muito densos, por isso absorvem raios-x, sensibilizando menos o filme radiográfico.
As radiografias são divididas em duas categorias principais, intrabucal e extrabucal. Intrabucal é uma radiografia feita no interior da boca. Uma radiografia extrabucal é feito por fora da boca.
Radiografias intrabucais são o tipo mais comum de radiografia feita em um consultório dentista. Eles oferecem um grau elevado de detalhes do dente, do osso e dos tecidos de suporte da boca. Esses radiografias auxiliam o dentista a:
Encontrar cárie
Visualizar as raízes do dente
Verificar a saúde da área óssea ao redor do dente
Determinar se doenças periodontais são uma questão de cuidado bucal
Verificar o estado dos dentes em desenvolvimento
Prevenir outras doenças
Os benefícios das radiografias são bem conhecidos: eles auxiliam dentistas a diagnosticar problemas comuns, como cárie, doenças periodontais e alguns tipos de infecções. As radiografias permitem ver por dentro do dente e abaixo da gengiva, para avaliar a saúde do osso e os tecidos de suporte que mantém os dentes no lugar.
Há vários tipos de radiografias que um dentista pode utilizar, que dependerá muito do tratamento e das informações que o dentista precisa extrair.
Periapical Oferece uma visão do dente inteiro, da coroa ao osso que sustenta o dente.
Interproximal Esse tipo de radiografia mostra ao dentista como é a mordida (como se dá a oclusão) e ajuda a determinar se há cárie entre os dentes.
Panorâmica Oferece uma visão mais ampla: dos dentes, da mandíbula, seios paranasais e da articulação da mandíbula. É normalmente solicitado quando o paciente necessita realizar um tratamento ortodôntico ou colocar um implante.
Oclusal Oferece uma visão clara do assoalho bucal para mostrar a mordida vista de cima. Esse tipo de radiografia mostra como está o desenvolvimento dos dentes das crianças.
Essas radiografias são tiradas no consultório de um dentista ou uma clínica de radiologia. Primeiramente, você receberá um avental pesado de chumbo que você deve vestir para proteger seu corpo da radiação.
O profissional te posicionará para gerar a radiografia. Esse processo é indolor e será repetido até que sejam obtidas imagens de sua boca inteira. O uso de radiografias digitais oferece menos radiação ao paciente, além de ser mais rápido.
Radiografias são muito seguras e expõem você ou seus filhos a uma quantidade mínima de radiação. Quando todas as precauções padrão de segurança são tomadas, os equipamentos atuais de radiografias são capazes de eliminar as radiações desnecessárias e permitem ao dentista focar o feixe de raio-x em uma parte específica da boca. Filmes de alta velocidade permitem ao dentista reduzir a quantidade de radiação que o paciente recebe. Um avental de chumbo protege todo o corpo da radiação.
A radioterapia é um método capaz de destruir células tumorais, empregando feixe de radiações ionizantes. Uma dose pré-calculada de radiação é aplicada, em um determinado tempo, a um volume de tecido que engloba o tumor, buscando erradicar todas as células tumorais, com o menor dano possível às células normais circunvizinhas, à custa das quais se fará a regeneração da área irradiada.
As radiações ionizantes são eletromagnéticas ou corpusculares e carregam energia. Ao interagirem com os tecidos, dão origem a elétrons rápidos que ionizam o meio e criam efeitos químicos como a hidrólise da água e a ruptura das cadeias de ADN. A morte celular pode ocorrer então por variados mecanismos, desde a inativação de sistemas vitais para a célula até sua incapacidade de reprodução.
A resposta dos tecidos às radiações depende de diversos fatores, tais como a sensibilidade do tumor à radiação, sua localização e oxigenação, assim como a qualidade e a quantidade da radiação e o tempo total em que ela é administrada.
Para que o efeito biológico atinja maior número de células neoplásicas e a tolerância dos tecidos normais seja respeitada, a dose total de radiação a ser administrada é habitualmente fracionada em doses diárias iguais, quando se usa a terapia externa.
Radiossensibilidade e radiocurabilidade
A velocidade da regressão tumoral representa o grau de sensibilidade que o tumor apresenta às radiações. Depende fundamentalmente da sua origem celular, do seu grau de diferenciação, da oxigenação e da forma clínica de apresentação. A maioria dos tumores radiossensíveis são radiocuráveis. Entretanto, alguns se disseminam independentemente do controle local; outros apresentam sensibilidade tão próxima à dos tecidos normais, que esta impede a aplicação da dose de erradicação. A curabilidade local só é atingida quando a dose de radiação aplicada é letal para todas as células tumorais, mas não ultrapassa a tolerância dos tecidos normais. Indicações da radioterapia
Como a radioterapia é um método de tratamento local e/ou regional, pode ser indicada de forma exclusiva ou associada aos outros métodos terapêuticos. Em combinação com a cirurgia, poderá ser pré-, per- ou pós-operatória. Também pode ser indicada antes, durante ou logo após a quimioterapia.
A radioterapia pode ser radical (ou curativa), quando se busca a cura total do tumor; remissiva, quando o objetivo é apenas a redução tumoral; profilática, quando se trata a doença em fase subclínica, isto é, não há volume tumoral presente, mas possíveis células neoplásicas dispersas; paliativa, quando se busca a remissão de sintomas tais como dor intensa, sangramento e compressão de órgãos; e ablativa, quando se administra a radiação para suprimir a função de um órgão, como, por exemplo, o ovário, para se obter a castração actínica.
Fontes de energia e suas aplicações
São várias as fontes de energia utilizadas na radioterapia. Há aparelhos que geram radiação a partir da energia elétrica, liberando raios X e elétrons, ou a partir de fontes de isótopo radioativo, como, por exemplo, pastilhas de cobalto, as quais geram raios gama. Esses aparelhos são usados como fontes externas, mantendo distâncias da pele que variam de 1 centímetro a 1 metro (teleterapia). Estas técnicas constituem a radioterapia clínica e se prestam para tratamento de lesões superficiais, semiprofundas ou profundas, dependendo da qualidade da radiação gerada pelo equipamento.
Os isótopos radioativos (cobalto, césio, irídio etc.) ou sais de rádio são utilizados sob a forma de tubos, agulhas, fios, sementes ou placas e geram radiações, habitualmente gama, de diferentes energias, dependendo do elemento radioativo empregado. São aplicados, na maior parte das vezes, de forma intersticial ou intracavitária, constituindo-se na radioterapia cirúrgica, também conhecida por braquiterapia.
Efeitos adversos da radioterapia
Normalmente, os efeitos das radiações são bem tolerados, desde que sejam respeitados os princípios de dose total de tratamento e a aplicação fracionada.
Os efeitos colaterais podem ser classificados em imediatos e tardios.
Os efeitos imediatos são observados nos tecidos que apresentam maior capacidade proliferativa, como as gônadas, a epiderme, as mucosas dos tratos digestivo, urinário e genital, e a medula óssea. Eles ocorrem somente se estes tecidos estiverem incluídos no campo de irradiação e podem ser potencializados pela administração simultânea de quimioterápicos. Manifestam-se clinicamente por anovulação ou azoospermia, epitelites, mucosites e mielodepressão (leucopenia e plaquetopenia) e devem ser tratados sintomaticamente, pois geralmente são bem tolerados e reversíveis.
Os efeitos tardios são raros e ocorrem quando as doses de tolerância dos tecidos normais são ultrapassadas. Os efeitos tardios manifestam-se por atrofias e fibroses. As alterações de caráter genético e o desenvolvimento de outros tumores malignos são raramente observados.
Todos os tecidos podem ser afetados, em graus variados, pelas radiações. Normalmente, os efeitos se relacionam com a dose total absorvida e com o fracionamento utilizado. A cirurgia e a quimioterapia podem contribuir para o agravamento destes efeitos.
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