Enfermagem

Posicionamento Radiológico de Tórax (Parte 1)

As radiografias de tórax possibilitam, através de imagens um diagnóstico rápido e preciso de diversas patologias pulmonares, cardíacas e neoplasias mediastinais. Sendo assim, conhecer e aplicar de forma correta as incidências radiográficas de tórax é papel principal de um profissional da radiologia. A imagem da radiografia de tórax tem de estar perfeita para o diagnóstico do médico radiologista.

O Tórax é a parte superior do tronco entre o pescoço e o abdome. A anatomia radiológica do tórax é dividida em três seções: a caixa torácica, o sistema respiratório e o mediastino.

A caixa torácica compreende um esterno (subdividido em manúbrio, corpo e processo xifóide), duas claviculas, duas escapulas, doze pares de vértebras torácicas posteriormente.

Preparo do Paciente para o Posicionamento Radiológico de Tórax

O preparo do paciente inclui a remoção de todos os objetos opacos das regiões do tórax e pescoço, incluindo roupas com botões, colchetes, ganchos ou quaisquer outros objetos que poderiam formar artefato indesejável na radiografia.

Movimentos Respiratórios do Paciente no Exame de Tórax

Os movimentos do tórax ósseo durante a inspiração (entrada do ar) e a expiração (expulsão do ar) modificam muito as dimensões do tórax, e portanto, do volume torácico, a cavidade aumenta de diâmetro em três dimensões.

O primeiro é o diâmetro vertical, é aumentado basicamente pela contração e rebaixamento do diafragma, assim aumentado o volume torácico. O diâmetro transversal é a segunda dimensão aumentada durante a inspiração, ocorrendo quando as costelas movem-se para fora e para cima.

A terceira dimensão aumentada é o diâmetro antero-posterior, também aumentado durante a inspiração pela elevação das costelas, principalmente da segunda à sexta costelas. Durante a expiração, a retração elástica dos pulmões, juntamente com o peso das paredes torácicas, faz com que os três diâmetros do tórax retornem ao normal.

Graus de Inspiração

Para determinar o grau de inspiração na radiografia do tórax, deve-se identificar e contar no mínimo seis espaços intercostais anteriores em uma radiografia do tórax, o paciente deve inspirar profundamente depois prender a respiração para realizar o exame.

Fatores Técnicos para o Posicionamento Radiológico de Tórax

kilovoltagem (kVp): Geralmente a kVp deve ser suficientemente alta para resultar em contraste para demonstrar os vários tons de cinza necessários à visualização das impressões pulmonares mais finas. A radiografia do tórax utiliza baixo contraste, descrito como um contraste de longa escala com mais tons de cinza.

Tempo de Exposição e Miliamperagem (mAs – miliamper segundos): Geralmente a radiografia de tórax requer o uso de elevada mA e pequenos tempos de exposição para minimizar a chance de movimento e conseqüentemente perda de detalhe (nitidez).

Ponto Focal

Imagens de alta resolução necessitam de pequenos tamanhos de pontos focais.

Distância Foco Filme

A distância mínima foco filme para radiografar o tórax é de no mínimo 180 cm. Nas incidências executadas no leito em AP à distância foco filme é de no mínimo 100 cm.

Fonte: http://radiologia.blog.br/


Máscaras de super-heróis ajudam crianças durante as sessões de Radioterapia

Fonte: http://conter.gov.br/site/noticia/humanizacao

Um grupo de médicos do Centro de Oncologia do Hospital de Urgências de Sergipe (Huse) elaborou uma estratégia especial para transformar o medo das crianças durante os procedimentos médicos em momentos de descontração. Baseado em experiências no exterior, os profissionais transformaram a peça termoplástica do tratamento de radioterapia em uma máscara de super-herói.

Segundo o médico oncologista Marcos Antônio de Santana, uma máscara de ‘Homem Aranha’, por exemplo, fez com que um garotinho de cinco anos se sentisse “forte” e com “super poderes”.

“Diante do sucesso no tratamento de radioterapia, um paciente infantil não necessita mais ser anestesiado durante a sessão. A quantidade de crianças que precisa usar anestesia geral é grande. Para elas, o procedimento diário é traumatizante. Ao ver a máscara, a reação positiva do paciente foi imediata”, comentou o médico.

A intenção da equipe é expandir a produção com novos personagens para outras crianças que também desejam que suas máscaras sejam personalizadas. Um paciente de oito anos foi diagnosticado com um tumor cerebral e já concluiu as sessões de radioterapia. Agora, levará a máscara para casa.

“Acabei meu tratamento e estou melhor. Agora serei o Homem-Aranha na minha casa, com meus amigos”, disse o garoto, sorridente, ao lado da mãe.

O técnico em radioterapia do Huse, Alexandre Andrade, explica que as máscaras são individuais e que o processo para confecção é simples e rápido. Por ser de material termoplástico, basta aquecer. Assim, ela se transforma em uma borracha elástica para adquirir o formato rígido e se adequar ao tamanho do rosto do paciente que fará o tratamento.

“Adultos e crianças ficam bem preocupados com a questão de respiração. Mostramos o material pronto e explicamos que processo de fabricação é feito com o molde do paciente. Na sessão de radioterapia é essencial que a criança fique imóvel. A máscara é feita para anatomia do paciente, moldada no formato do rosto. Para montar, o paciente fica deitado. Isso permite maior precisão, conformidade e conforto no tratamento”, comentou Alexandre Andrade.

Sobre o tratamento

Uma das principais áreas de atuação dos técnicos e tecnólogos em Radiologia é a Radioterapia. A prática consiste em quebrar o núcleo da célula cancerígena por meio de radiações ionizantes. Feito isso, a proliferação da patologia é interrompida, enquanto as células saudáveis que foram destruídas no processo voltam a se regenerar. A radiação desse procedimento, inclusive, acaba por ser bem maior do que a utilizada em escâneres de raios X (em aeroportos, estádios e presídios).

Ainda em 2016, em parceria com o Conselho Nacional de Técnicos em Radiologia (CONTER), a Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ) certificou os 20 primeiros Técnicos e Tecnólogos em Radiologia capacitados pela Fundação do Câncer dentro do Programa Nacional de Formação em Radioterapia.

Agora, esses profissionais serão reconhecidos pelo CONTER e estarão prontos para atender a população de 63 municípios, em 23 estados, que fazem parte do Programa de Expansão da Radioterapia no SUS.


As Atividades do cuidador de idosos

O cuidador é contratado para cuidar da pessoa idosa. Muitas famílias, ignoram as tarefas que lhe cabe e também cobram dele os afazeres domésticos. O perigo é que ao fazer estes serviços, ele deixa de atender a pessoa idosa. Cabe ao cuidador da pessoa idosa esclarecer ao familiar suas obrigações e atividades inerentes à ocupação, no momento de ser contratado.

Podemos destacar como próprias de sua ocupação as tarefas abaixo descritas.

  • Ajudar, estimular e realizar, caso seja indispensável, as atividades de vida diária, ou seja, a higiene pessoal e bucal, alimentação, locomoção, etc.
  • Cuidar do vestuário (organizar a roupa que vai ser usada, dando sempre à pessoa idosa o direito de escolha), manter o armário e os objetos de uso arrumados e nos locais habituais; e cuidar da aparência da pessoa idosa (cuidar das unhas, cabelos) de modo a aumentar a sua auto-estima
  • Facilitar e estimular a comunicação com a pessoa idosa, conversando e ouvindo-a; acompanhando-a em seus passeios e incentivando-a a realizar exercícios físicos, sempre que autorizados pelos profissionais de saúde, e a participar de atividades de lazer. Desta forma, ajudará a sua inclusão social e a melhorar sua saúde.
  • Acompanhar a pessoa idosa aos exames, consultas e tratamentos de saúde, e transmitir aos profissionais de saúde as mudanças no comportamento, humor ou aparecimento de alterações físicas (temperatura,pressão, sono, etc.).
  • Cuidar da medicação oral da pessoa idosa, em dose e horário prescritos pelo médico. Em caso de injeções, mesmo com receita médica, é proibido ao cuidador aplicá-las. Deverá recorrer a um profissional da área de enfermagem.
  • Estimular a auto-suficiência da pessoa idosa, por isto, o cuidador deverá, sempre que possível, fazer com ela e não para ela.
  • Assiste a pessoa idosa a movimentar-se dentro de sua casa.
  • Ajuda na higiene e cuidados pessoais do idoso (pentear, tomar banho, etc.).
  • Procura proporcionar conforto e tranquilizar a pessoa idosa em situações de crise (por exemplo, quando fica agitado ou ansioso).
  • Ajuda na comunicação com os outros, quando existem dificuldades para expressar-se.
  • Desenvolver atividades de estímulo motor e cognitivo de acordo com orientações
  • Auxiliar nas atividades de relações sociais

Fonte: http://www.promolar.com.br/


Radiologia intervencionista

Fonte: Instituto de Radiologia Intervencionista do Paraná

O início eram as sangrias… Na Antiguidade, há milhares de anos, os médicos utilizavam sanguessugas para tratar de seus pacientes. O tempo passou: novas técnicas, equipamentos e tecnologias foram surgindo, facilitando o trabalho desses profissionais e garantindo uma vida mais longa para todos nós.

Mesmo com tudo o que já descobrimos a ciência não pára de trabalhar para ampliar ainda mais os horizontes da Medicina. E, dentre essas maravilhosas inovações, uma das mais impressionantes e com maior variedade de aplicações possíveis é a radiologia intervencionista, especialidade médica que, através de tubos finíssimos e de aparelhos de imagens, consegue atuar no interior de nosso corpo de forma nunca antes imaginada.

Essa especialidade diferencia-se por ser minimamente invasiva – em outras palavras, utiliza-se de cortes muito pequenos para inserir, nas veias e artérias, minúsculos catéteres, stents, molas ou agulhas para realizar procedimentos e fazer diagnósticos em diversas partes do corpo. Muitas vezes, como alternativa às cirurgias complexas, que exigem grandes cortes e anestesia mais profunda, profissional radiologista intervencionista, atua de forma menos invasiva. Os procedimentos são realizados com auxílio de um método de imagem, que pode ser o ultra-som, a tomografia computadorizada, a angiografia por subtração digital e a radioscopia, equipamento de alta resolução de imagem capaz de subtrair as imagens de osso vísceras, propiciando imagem apenas dos vasos sanguíneos e, em alguns equipamentos, a reconstrução em três dimensões e até imagens do interior do vaso.

ÚTERO

A embolização de mioma uterino é um dos procedimentos mais comuns da radiologia intervencionista. Mioma é um tipo de tumor benigno que surge na parede do útero, bastante recorrente em mulheres na faixa de 30 a 40 anos.

A embolização é a injeção de minúsculas partículas que bloqueiam o fluxo sanguíneo que alimenta o mioma, fazendo-o regredir e solucionando o problema com um grau de sucesso entre 85% a 95% dos casos. Este tratamento pode ser uma alternativa efetiva à cirurgia tradicional, na qual é retirado o mioma (miomectomia) ou todo o útero (histerectomia). Na embolização, a anestesia é local e o tempo de recuperação é menor. O retorno às atividades profissionais e pessoais é rápido.

ARTÉRIAS E VEIAS VASOS

A radiologia intervencionista conhecida como vascular envolve todos os procedimentos que utilizam artérias e veias como via de acesso para que o catéter chegue ao órgão doente. Porém, em se tratando das próprias veias e artérias, a técnica também tem muito a oferecer, principalmente no tratamento de embolia de pulmão e varicocele. Também são realizados, por meio dessa especialidade, procedimentos para reabrir ou ampliar vasos sangüíneos obstruídos, como no caso de arteriosclerose (endurecimento das artérias) e aneurisma de aorta abdominal e torácico, além da dilatação das artérias carótidas e vertebrais que levam o sangue ao cérebro. O fechamento da passagem de sangue pode levar à perda de membros, derrame cerebral ou comprometimento de órgãos vitais por ocorrência de infartos, derrames e aneurismas. A técnica também possibilita a abertura de um acesso venoso central, recomendado para pacientes que fazem tratamento de hemodiálise ou quimioterapia. Um tubo é inserido pela pele, obtendo-se um acesso simples e indolor para medicações ou coleta sanguínea, livrando o paciente da irritação e desconforto de repetitivas picadas.

CÂNCER

Para pacientes com câncer, a radiologia intervencionista é uma aliada cada vez mais importante tanto na biópsia quanto no tratamento mais rápido, seguro e indolor. Segundo o oncologista Dr. Valdir Furtado, a técnica pode ser utilizada quando o câncer não tem indicação cirúrgica, e principalmente nos casos de câncer de pulmão, mama, ovários, testículos, linfomas e leucemias.

Para alguns tipos de tumores, a quimioembolização é a técnica de tratamento indicada. Pelo catéter, é injetada uma combinação de medicações quimioterápicas para eliminar as células cancerígenas, seguida de pequenas partículas para bloquear as artérias que alimentam o tumor. Este procedimento não significa a cura, mas estudos mostram que em 70% dos casos reduz as lesões, as dores, melhora a qualidade de vida e pode aumentar a sobrevida. A quimioembolização permite evitar ou atenuar os efeitos colaterais das drogas, como quedas de cabelo, náuseas e vômitos. Outra alternativa para o tratamento dos tumores de fígado é a radioablação, realizada através da inserção de uma agulha pela parede do fígado. Esta é ligada a uma fonte geradora de radiofrequência que faz com que o tumor seja integralmente destruido através de uma energia semelhante ao forno de microondas.

CÉREBRO

Em relação à neurologia, a radiologia intervencionista volta-se para o diagnóstico e tratamento de doenças do cérebro, cabeça e pescoço, por meio de um catéter que viaja dentro do corpo através dos vasos sanguíneos. No tratamento de aneurisma cerebral, o catéter chega até o local e serve de condutor para fios muito finos de metal (as micro-molas de platina) que ocupam toda a área e isolam o aneurisma, impedindo a entrada do sangue e o rompimento da lesão, solucionando o problema sem a necessidade de cirurgia. A técnica é chamada de embolização de aneurisma cerebral.

FÍGADO

Um tipo de tumor de fígado, chamado carcinoma hepatocelular, comumente associado à cirrose e ao vírus da hepatite C, tem entre as indicações específicas de tratamento a ablação por radiofreqüência. O método consiste na introdução de uma agulha que chega ao tumor e conduz uma onda de radiofreqüência, “queimando” e destruindo células afetadas pelo câncer. Todo o procedimento é guiado por imagens geradas através de aparelhos de utra-som, tomografia computadorizada. O shunt intra-hepático porto-sistêmico, conhecido no meio médico através da sigla em inglês “tips” e realizável por poucos profissionais radiologistas intervencionistas em nosso país, também é muito comum e cria uma comunicação entre duas veias dentro do fígado, fazendo com que o estado de hipertensão dentro do sistema venoso da veia porta(veia que leva sangue ao fígado), comum em pacientes com cirrose hepática, seja descomprimido. Coloca-se um stent (tubo metálico) para garantir uma maior durabilidade deste procedimento. Outro procedimento intervencionista a drenagem biliar, em que um cateter é colocado através da pele do interior do fígado para drenar a bile. A necessidade deste procedimento é em geral devido a uma obstrução dos dutos biliares, responsáveis pelo carregamento da bile do fígado ao intestino e que, quando ocorre, leva o paciente a um quadro de indisposição e coceira (prurido) intenso, com perda significativa da qualidade de vida.

COLUNA

Na área ortopédica, a radiologia intervencionista trata principalmente dores na coluna vertebral, um dos males que mais atinge homens e mulheres em todo o mundo. Um exemplo no qual este método se aplica com alta taxa de sucesso (em torno de 80% a 90% dos casos) é no tratamento de vértebras fraturadas ou fraturas associadas a doenças como a osteoporose. Para estes pacientes, a indicação mais adequada é a vertebroplastia percutânea, um procedimento que utiliza cimento ortopédico injetado diretamente na vértebra que apresenta a lesão, criando um bloco sólido que dá sustentação e elimina dores, mesmo em pacientes muito idosos e com quadro avançado de osteoporose. A volta às atividades normais, após a intervenção, pode ser feita em dois ou três dias, acelerando não só a recuperação física como também melhorando a disposição psicológica dos pacientes, que retomam a independência e a funcionalidade dos movimentos.

Esses são apenas alguns exemplos de todos os benefícios que a radiologia intervencionista tem a oferecer. Sem dúvida, essa especialidade torna-se, a cada dia, mais relevante na medicina, envolvendo mais de cinqüenta tipos diferentes de procedimentos por todo o corpo, com as mais diversas finalidades. A melhoria constante nos equipamentos angiográficos e nos materiais possibilita, cada vez mais, o tratamento de doenças de forma menos agressiva para o paciente. “A radiologia intervencionista não é mais um diferencial nos hospitais, mas sim uma necessidade. A interdependência das várias especialidades médicas com a radiologia intervencionista chega ao ponto de tornar um fator de risco adicional a não-existência deste serviço”, considera o Dr. Corvello. Um futuro brilhante nos espera.

 

 


Parcerias e convênios

Política de Bolsas de estudos

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